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Comerciantes juntam fezes de moradores de rua que tomaram Centro de Rio Branco

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Da redação ac24horas

“Por vezes, somos obrigados a juntar cocô, limpar urina, suportar ameaças e humilhações desse pessoal”. A fala é do comerciante Manoel Lobato, um dos três que mantém estabelecimentos de alimentação na Praça dos Tocos, localizada na frente da Catedral de Nossa Senhora de Nazaré, na zona central de Rio Branco.


Segundo eles, por lá ficam pelo menos 150 pessoas em situação de rua que são mantidas pelo poder público com almoço, lanche da tarde e jantar. O problema é que os mesmos costumam atrapalhar a vida de quem trabalha na região. “Elas fazem necessidade fisiológica, usam drogas, assaltam e praticam vários crimes, e ninguém faz nada. Acho que as nossas autoridades estão esperando que ocorra uma tragédia, o que não vai demorar muito”, desabafou.


Os empreendedores reclamam que há tempos o local virou ponto de domínio de crime organizado, que manipula moradores de rua que fazem a parte suja do trabalho de ameaçar pessoas de bem, assaltar, vender drogas e outros.


De acordo com o comerciante, muitas vezes os empresários tiveram que conversar com um representante de uma organização criminosa e pagar para reaver um bem furtado. Alega ainda que a presença incômoda de moradores de rua vem afastando toda a clientela. “inguém vem a um local pra colocar em risco sua integridade física ou da família, especialmente quando sabem que não existe segurança por parte da polícia”, comentou Manoel Lobato.


“Isso virou terra de ninguém, território sem lei. Cansei de ser furtado e roubado, procurar a polícia e nada ser feito. Não entendo porque esse pessoal tem tanto privilégio, já que são presos e horas depois liberados para cometer novos crimes”, concluiu Manoel Lobato, que trabalha no local há 29 anos.


O empresário Roberto da Princesinha, proprietário do Restaurante A Princesinha, maior estabelecimento comercial da região, disse não suportar mais a ação dos vândalos, que estão acabando como seu patrimônio, mesmo pagando seguranças. “Eu peço socorro, socorro autoridades, venham nos socorrer”, apelou.


A maior preocupação das pessoas que trabalham na praça é com a violência, já que os moradores de rua na maioria das vezes agride quem ousa enfrentá-lo. Na manhã dessa quarta-feira, o cinegrafista da TV 5 por pouco não foi ferido por um deles, que armado com uma faca chegou a correr atrás do profissional de imprensa. “Tem gente aqui que é ligado a facções, que usa até pistola”, advertiu um dos prejudicados.


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