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Matança entre facções elevou de 11% para 89% armas de fogo nos assassinatos no Acre

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Na comparação entre o mês de janeiro de 2022 e igual período de 2023 uso de armas de fogo nas mortes violentas intencionais ocorridas no Acre saiu de 11% para 89% dentre os instrumentos mais utilizados para cometimento dos assassinatos -oito vezes mais.


O Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do Ministério Público Estadual, que analisa os dados da violência, não tem dúvida: “o reaquecimento dos conflitos entre as facções atuantes no Estado, o último bimestre de 2022 apresentou crescimento significativo de mortes violentas intencionais causadas pela utilização de armas de fogo, cenário este que se reproduziu no primeiro mês de 2023, sendo que dos 19 assassinatos, 89% decorreram do uso de tal armamento”, diz o boletim do NAT de janeiro.


Em janeiro de 2022 a situação era bem mais calma e o NAT informava naquele mês: “o alto percentual de mortes violentas intencionais praticadas com a utilização de armas de fogo, manteve‐se elevado durante o período de 2016 a 2018, período em que os conflitos entre e intra organizações criminosas foram mais acirrados. No entanto, a partir de 2021, os assassinatos praticados com o uso de arma de fogo reduziram e passaram a apresentaram características de modus operandi comuns ao período que antecede a guerra entre as facções, ou seja, constata‐se um aumento dos assassinatos praticados com uso de arma branca, motivados por razões vis (fúteis), impulsionadas, em regra, pelas bebedeiras ou ciúmes”.

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Em janeiro de 2022, o uso de armas armas brancas somavam 44% dos instrumentos utilizados para a matança -e em janeiro deste ano são 5%.


Ou seja: as armas de fogo estão diretamente ligadas ao aumento das execuções.


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