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Fiocruz: mesmo em queda, síndromes gripais podem ser perigosas no Carnaval

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Da redação ac24horas

Com a chegada do Carnaval, especialistas do Boletim InfoGripe Fiocruz fazem alertas para os foliões aproveitarem a festividade em segurança. O cenário atual é positivo e mostra que, diferentemente desse mesmo período nos anos anteriores, a maioria do país mantém queda ou está em uma situação compatível com a oscilação natural de casos graves de problemas respiratórios.


Referente à Semana Epidemiológica (SE) 06, período de 5 a 11 de fevereiro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 13 de fevereiro.


Apesar da pandemia estar em uma situação mais controlada, o pesquisador Marcelo Gomes destaca que, em eventos com grande aglomeração, a transmissão de vírus respiratórios em geral é facilitada. “A principal recomendação nesse Carnaval é em relação a quem está com sintomas respiratório próximo às festas, aos blocos e aos desfiles. Se a pessoa está carregando o vírus da Covid-19 ou influenza, que também continua em baixa, fica o alerta de evitar passar em grandes eventos porque pode facilitar o processo de aumento de casos na sua localidade”, pontua o coordenador do InfoGripe.


O novo Boletim InfoGripe, divulgado na última quinta-feira (16/2), mostra que, embora ainda não reflita no agregado nacional, é possível observar aumento de casos positivos para os vírus influenza A e Sars-CoV-2 (Covid-19) no estado do Amazonas nas semanas recentes.


O estudo aponta para queda de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todas as faixas etárias adultas e crescimento entre as crianças e adolescentes. O aumento no público infantil é observado em estados de diferentes regiões do país. “


Apenas nove das 27 unidades federativas apresentam crescimento na tendência de longo prazo até a SE 06: Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima e São Paulo. No AL, CE, GO e SP, o crescimento está concentrado em crianças e adolescentes. No Amazonas, o sinal é observado na população adulta, provavelmente como consequência ao aumento de casos positivos para os vírus Influenza A e Sars-CoV-2 nas semanas recentes. No ES, PA, RO e RR, o crescimento ainda é compatível com cenário de oscilação em período de baixo volume de casos.


Treze das 27 capitais apresentam crescimento na tendência de longo prazo até o mesmo período: Boa Vista, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Palmas, Porto Velho, Salvador, São Luís, São Paulo e Teresina.


A avaliação da série temporal por faixa etária nessas capitais, segundo Gomes, sugere tratar-se apenas de oscilação natural em período de baixo volume de casos, sem apresentar um sinal consistente de alta, ou concentrado apenas na população infantil. A exceção é Manaus, como destacado na análise estadual.


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