O embolado jogo para o senado

Gladson Cameli (PP), Tião Bocalom (PP), Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (União Brasil), em tese são os nomes que devem se envolver na próxima eleição, na disputa pelas duas vagas que estarão disponíveis para o Senado. Há ainda a possibilidade de uma candidatura do deputado federal Eduardo Veloso (União Brasil). Uma vaga, a continuar o atual cenário político, não havendo nenhum ponto fora da curva, dificilmente, não ficará com o governador Gladson, até porque deverá disputar no comando da máquina estatal. E a segunda vaga, ficaria para ser brigada de forma acirrada pelo Bocalom, Petecão, Márcio Bittar e Eduardo Veloso. É cedo para se ter um quadro definitivo para a área em 2026, mas é muito improvável que apareça um nome forte fora desta relação. No Acre é assim, termina uma eleição e se emenda na outra. O acreano respira política. E segue o jogo.

BITTAR, SEU NOME É ENCRENCA
O SENADOR Márcio Bittar ((União Brasil) está criando uma encrenca danada no campo dos seus adversários petistas. Primeiro, prometeu trazer um ministro no Acre, e agora posa como intercessor junto a outro ministro do governo Lula, para conseguir reursos para recuperar a 364.

JOGO DA POLÍTICA
O MÁRCIO BITTAR está fazendo o jogo da política. Por ser um clone das ideias do Bolsonaro, sabe que o PT não vai lhe dar jamais a colher de chá de desembarcar no estado com um ministro, para liberar verbas. Acorda!

HIPOCRISIA DE LADO
VAMOS por pontos, pode não ser necessária a nova reforma administrativa em debate na ALEAC, mas pelo ponto da legalidade, só se cria cargos na folga fiscal. E, o governo tem a folga. Agora, deixemos a hipocrisia de lado, a base do governo não defende o projeto por convicção de que vai beneficiar a população, mas de olho nos novos cargos de confiança para colocar mais parentes e afilhados. Este tipo de comportamento fisiológico não existe só neste governo, mas existiu também nos governos petistas. O resto é pura marola.

O CONTRAPONTO É NECESSÁRIO
A OPOSIÇÃO está fazendo o seu papel ao contestar o novo projeto de reforma administrativa. O mesmo acontece com a base do governo ao defender. O contraponto é necessário no parlamento, para não ficar no amém e senhor; e no sim senhor, amém e amém. Parlamento sem oposição, vira caldo ralo de batata doce.

AJUDA MUITO MAIS
UMA OPOSIÇÃO incisiva ajuda mais o governo do Gladson do que os que para lhe agradar dizem que, os seus olhos são de azul da cor do mal, mesmo sem ser.

FAZ PARTE DO JOGO
MAS, o fato de hoje o Gladson ter a maioria na Assembleia Legislativa não é nada de anormal na política, todo governo luta para ter uma maioria no parlamento para aprovar os seus projetos. O PT também teve maioria esmagadora quando governava o estado.

POSIÇÃO INDEPENDENTE
PELA FALA do deputado Eduardo Ribeiro (PSD) ontem na ALEAC, ficou claro que o seu posicionamento na Casa será de independência. É um jovem que pode ir longe.

HORA DE APAGAR ESTA NÓDOA
O GOVERNO do Gladson, volto bisar, não foi bem no setor de esportes no primeiro mandato. O retrato é o maior estádio do Acre, Arena da Floresta, abandonado, interditado pela justiça; e o mesmo abandono ocorrendo no Arena do Juruá. O Gladson pode começar a apagar está nódoa nesta área, nomeando para a nova subsecretaria de Esportes, alguém com trânsito e ligação com o setor. E, não para atender pedido político.

MOSTROU AFINIDADE
ESTÁ voltando a Secretaria de Turismo. O Márcio Pereira, mostrou afinidade profissional com o setor, quando ocupou o cargo de secretário. É um bom nome que está no debate para ocupar o comando da nova secretaria.

VEM PARA DENTRO
O JORGE VIANA não vai sair da política, está dando um tempo para entrar de cabeça e viabilizar seus projetos eleitorais. É o que tem dito com quem conversa. JV, pela votação que obteve, é hoje o maior nome da oposição.

FOCO É O GOVERNO
COMO sabe que não terá o Gladson disputando com ele, a sua estratégia é a de se fortalecer para disputar o governo. Mas, o JV terá nomes fortes para enfrentar, um deles será sem dúvida o senador Alan Rick (União Brasil).

FORA DE COGITAÇÃO
ESTA fora de cogitação no momento o Marcus Alexandre deixar o seu cargo no TRE-AC, para voltar a ser filiar ao PT e disputar a prefeitura de Rio Branco pela sigla. Mesmo com sua aceitação, o desgaste do PT lhe puxaria para baixo. Deve se preservar para a disputa de 2026.

NÃO DEVE PASSAR DE SEIS
A OPOSIÇÃO na nova legislatura da ALEAC não deve passar de seis deputados, mas deverá ser muito barulhenta, pela qualidade dos seus integrantes.

NÃO AO PONTO DO DESGASTE
AINDA ASSIM, a oposição não terá força suficiente para desgastar a imagem do governador Gladson, que está acima da sua gestão; e focada no seu carisma pessoal.

TUDO É CARNAVAL
A PARTIR de hoje, tudo é carnaval. O BLOG só voltará depois da quarta-feira de cinza. Para os que vão brincar, o velho lema: bebida e volante são sempre um perigo.

BATEU A SAUDADE
O DEPUTADO Pedro Longo (PDT) continua atuando como se fosse o líder do governo, é o primeiro a sustentar o debate com a oposição. Bateu a saudade. Virou o líder alternativo do Gladson na ALEAC.

FRASE MARCANTE
“As salsichas devem ser compridas e os discursos curtos”. Ditado alemão.