O deputado estadual Emerson Jarude (MDB) participou na tarde desta quinta-feira, 16, do Bar do Vaz e voltou a criticar o desafeto, o prefeito Tião Bocalom, a aprovação da nova reforma administrativa proposta pelo governo do Estado, além de mencionar as regalias concedidas aos 24 deputados da Assembleia Legislativa.
O parlamentar contou que não aprovou a reforma administrativa proposta pelo governo – tendo em vista que deverá gerar gastos milionários e trará sérios prejuízos à população. “Se tiver bons projetos, vamos estar lado a lado. Houve um acréscimo com gastos de cargos comissionados e funções gratificadas. Essa reforma adicionou R$ 4 milhões. A reforma saltou para mais de R$ 200 milhões É a maior na história do Acre. Essa reforma traz mais miséria e pobreza. Essa reforma também autoriza o número de cargos comissionados, agora, não conseguimos dizer quantos cargos terão. Portanto, não teve meu voto”, disse.
O parlamentar destacou ainda sua divergência com o atual líder do MDB na Aleac, deputado estadual Tanizio Sá. Segundo ele, a escolha não teve seu apoio e alega falta de diálogo para a construção da liderança na Casa Legislativa. “Para quem fala no grande expediente, é somente os líderes partidários. Por esse motivo, brigamos e foi muito claro. Nas eleições, tivemos as atenções voltadas ao MDB. A escolha foi imposta, não fiz parte da escolha, deixei isso claro para a executiva estadual. Fui comunicado por meio de documento. Eu questionei qual o critério para a escolha do líder, mas me informaram que foi pela maioria. Essa definição foi feita pela presidência”, revelou.
Emerson fez questão de defender que o MDB não deve fazer parte da base governista de Gladson Cameli, ao contrário de Tanizio que apóia a ideia – contrariando a executiva estadual. “Ele fez isso [Tanizio], na tribuna ele falou do alinhamento com o governo. Se o partido diz que é contra, não faz sentido ter um líder defendendo o governo”, comentou.
O parlamentar afirmou ao jornalista Roberto Vaz que além do salário e demais regalias, os deputados estaduais ainda recebem remuneração para compor as comissões do parlamento. “Particularmente, eu componho a Comissão de Constituição e Justiça. A Assembleia paga o deputado pela responsabilidade. A remuneração de um deputado passa por outras questões, é 75% do deputado federal, aumentou lá, já é escalonado”, justificou.
O emedebista ainda externou seu desejo em disputar a prefeitura de Rio Branco em 2024, mas deixou claro que o assunto deverá ser construído e não imposto. “Existe dentro do MDB, um diretório definitivo com mandato até 2024. Eu não conduzo esse trabalho sozinho. É uma possibilidade que a gente discute rumo à prefeitura de Rio Branco. Não temos intervenção na executiva municipal, mas é importante o alinhamento”, comentou.
Recém empossado deputado, onde está no seu primeiro mandato, ele ainda mencionou o abandono que se encontra a BR-364 que liga Rio Branco aos municípios do Vale do Juruá. “Estudos apontam que para concertar é R$ 2 bilhões. É muito dinheiro, não temos como custear”, garantiu.
Para não perder o costume, Jarude ainda cutucou o prefeito Tião Bocalom, quando indagado acerca da obra feita pela prefeitura no bairro Tropical. “Foi uma obra que mostrou a gestão do prefeito Tião Bocalom, totalmente desorganizada. Trouxe prejuízo aos moradores”, opinou.
Assista a entrevista na integra:
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