Uma das maiores dificuldades de manutenção da BR-364 está em trabalhar na contenção dos processos erosivos que liga o Vale do Baixo Acre ao Juruá.
A estrada vive um dos piores momentos por falta de recursos para manutenção. O alento é que a recuperação da rodovia foi incluída no plano de ação de 100 dias do governo federal. No entanto, como o Acre está no período de inverno amazônico, caracterizado por chuvas intensas, o trabalho que vai ser feito é apenas paliativo.
De acordo com informações do próprio DNIT, só no trecho entre Sena e Feijó, além dos buracos rotineiros, existem cerca de 200 processos erosivos à beira da estrada que se não tiverem o tratamento adequado vão evoluir e podem comprometer o tráfego de veículos.
Para os engenheiros que conhecem e trabalham na estrada, os processos erosivos têm várias causas como bueiros pequenos, taludes muito inclinados, solo inadequado e falta de contenção na estrada.
A grande maioria está na fase de acostamento, mas a preocupação é que se nada for feito, a situação piore.
O DNIT do Acre, assim como de todos os estados do país, vive um impasse, já que ninguém foi ainda nomeado nas superintendências. O que se sabe, no entanto, é que há uma empresa fazendo o trabalho mais emergencial.
A orientação do departamento é que, por conta do impasse, as informações sobre a recuperação e manutenção da rodovia sejam feitas diretamente com a assessoria de imprensa do DNIT em Brasília. O ac24horas entrou em contato e aguarda um posicionamento do órgão sobre o trabalho.
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