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Prefeitos dizem ser ignorados pela bancada federal e governo

Reunidos na sede da Associação dos Municípios do Acre (Amac) nesta segunda-feira, dia 13, os 18 dos 22 prefeitos do Estado presentes trataram temas como o descarte de lixo e política. Os prefeitos de Acrelândia, Olavo Resende, e de Porto Acre, Bené Damasceno, aproveitaram o espaço para tecer críticas aos governos federal e estadual e aos deputados federais e senadores.


Bené, do PP, reclamou a falta de atenção dos parlamentares e de ter que ir até Brasília para tratar de assuntos dos municípios. “O prefeito Tião Bocalom, presidente da Amac, deve convocar os políticos acreanos a virem até a Amac debater nossos assuntos. A gente, às vezes, não é recebido em Brasília e aqui é o local ideal para esses encontros da bancada e nós prefeitos”, solicitou.


O gestor de Acrelândia, Olavo Resende, do MDB, disse que desde 2022 não recebe um litro de gasolina do governo do Estado e que os parlamentares não destinam dinheiro para a solução de problemas práticos da cidade. “Quadra de esportes não tem mais onde colocar porque os políticos querem ver seu nome na placa. Mas precisamos de políticas que pensem em resultados, como a solução do problema da destinação do lixo e do Saneamento Básico”, destacou, lembrando que um deputado federal já o deixou sem atendimento em Brasília. “Não mandou nem a assessoria receber a gente”, revelou, sem citar o nome do parlamentar já sem mandato.


Bocalom pôs em votação e foi aprovado que as reuniões entre os gestores municipais e a bancada serão realizadas na sede da Amac em Rio Branco. “De fato já tivemos reunião em Brasília que não deu em nada e aqui na Amac o resultado foi mais efetivo. Então, agora, as reuniões serão aqui na sede”, concluiu.


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