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Fiocruz informa crescimento de síndromes respiratórias no Acre

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Da redação ac24horas

Divulgado nesta quinta-feira (9), o novo Boletim InfoGripe Fiocruz informa que em seis das 27 capitais, incluindo Rio Branco, há crescimento de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) na tendência de longo prazo até o mesmo período.


Além da capital do Acre, João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Velho (RO), São Luís (MA) e Vitória (ES) estão na lista.


A Fiocruz alerta para o leve aumento na presença de SRAG associado ao vírus influenza A no Amazonas. Ainda com um volume baixo de casos, o acompanhamento nas próximas semanas poderá indicar se trata-se de ocorrências esporádicas ou de início de temporada.


Referente ao período de 29 de janeiro a 4 de fevereiro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 6 de fevereiro.


A maior parte dos estados segue com estabilização ou queda em um patamar relativamente baixo. A análise aponta para queda de SRAG nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas).


Os dados ainda indicam predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 (Covid-19) na população adulta. Nas crianças de 0 a 4 anos, o vírus sincicial respiratório (VSR) mantém presença expressiva especialmente no Espírito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, e nos três estados da região Sul. Desses, apenas o Distrito Federal aponta para manutenção de patamar elevado de SRAG nessa faixa etária. Os demais já apontam para redução ao longo do mês de janeiro.


Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,3% para influenza A; 1,1% para influenza B; 24,8% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 61,7% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 2,0% para influenza A; 0,5% para influenza B; 5% para VSR; e 91,0% para Sars-CoV-2.


Das 27 unidades federativas, apenas Acre, Amazonas, Espírito Santo e Pernambuco apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo até a semana epidemiológica 5, correspondente ao começo de fevereiro. Apesar desse quadro, a análise por faixa etária sugere tratar-se de oscilação natural durante período de baixa atividade. Como mencionado anteriormente, no Amazonas, observa-se um ligeiro aumento na presença de casos de SRAG associados ao vírus influenza A, porém ainda sem sinal claro de tendência e com volume baixo de casos.


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