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Acompanhado por psicologos, Motoboy vítima de racismo diz não guardar mágoa de agressora

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O motoboy Alessandro Monteiro, de 26 anos, vítima de racismo na saída de uma farmácia em Rio Branco, diz que não guarda mágoa de sua agressora, identificada como Marfiza de Souza Cardoso, e que também sofreu ataques nas redes sociais. Marfiza seria portadora de esquizofrenia e estaria tendo um surto psicótico. Ela foi internada no Hospital de Saúde Mental do Acre logo após o encontro com Alessandro.


Em conversa por telefone, Alessandro, que é vigia noturno, e faz entregas na moto para complementar a renda, explicou que a verdadeira mágoa está no fato de que os parentes presentes no momento da agressão não fizeram nada para conter a agressora. No episódio, segundo ele, estariam presentes mais duas pessoas da família de Marfisa, incluindo a mãe. “Se a família tivesse me explicado a doença dela e me pedido desculpas, não teria nem postado o vídeo”, explicou Alessandro e disse ainda que está sendo acompanhado por uma equipe de psicólogos por ter ficado emocionalmente abalado.

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Ontem, em entrevista ao ac24horas, a advogada Helane Cristina, que representa a família de Marfiza, disse estar preocupada com ataques e ameaças que a família vem sofrendo nas redes sociais. Alessandro disse à reportagem repudiar qualquer tipo de ameaça, e falou que também sofreu ataques em comentários, “disseram que é armação minha, que eu que estava desrespeitando a moça ao mostrar o rosto dela assim , que eu só queria mídia, que uma pessoa assim não merecia nem estar vivo por ser aproveitar de uma senhora que tem distúrbios”, desabafou. Segundo ele, pela repercussão do caso a sua mãe tem crises de choro recorrentes e tem tomado medicação.


 


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