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Gonzaga pede mudança no protocolo do INSS de autistas

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Luiz Gonzaga (PSDB), se reuniu nesta quarta-feira (8) com o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Lucas Costa Almeida, e pediu ao órgão federal mudança no protocolo do INSS na hora de requerer benefício aos portadores de transtorno de espectro autista (TEA).

O objetivo da visita ao procurador que se mostrou sensível à causa é de garantir dignidade e respeito às pessoas autistas que buscam a obtenção de benefícios já que o INSS não aceita laudos com prazo acima de três meses.

Segundo Luiz Gonzaga, que luta pela garantia de direitos e atendimento digno aos autistas, familiares de portadores de TEA o procuraram alegando que o INSS está dificultando o acesso à pensão de pessoas com autismo ao limitar o prazo do laudo somente dos últimos três meses.

“Levamos ao MPF essa reclamação de centenas de pais e mães de crianças autistas que estão tendo o benefício aos seus filhos negados pelo INSS por conta do prazo dos laudos. Sabemos das dificuldades dessas pessoas em consultar e conseguirem esses laudos que, às vezes, demoram meses para sair. Então é inadmissível que o INSS mantenha esse protocolo. Contamos com a sensibilidade do órgão para resolver esse problema que afeta milhares de acreanos”, disse o presidente.

Vale frisar que o autismo é uma condição neuropsíquica que acompanha a pessoa por toda a sua vida. Portanto, limitar o prazo dos laudos apenas dificulta a vida dos familiares e portadores do TEA, pois o estado do Acre dispões de poucas unidades que atendem as pessoas com autismo.

O procurador Lucas Costa afirmou que o MPF vai atender o pedido do presidente da Aleac e vai abrir um procedimento a partir da representação para apurar o caso.

“Vamos monitorar a limitação de datas para os laudos do autismo no INSS e vamos instaurar um procedimento a partir da conversa com o presidente da Aleac, Luiz Gonzaga. O MPF é um grande parceiro das lutas sociais e faremos nosso papel nesse caso”, disse.

Acre pode ser o primeiro estado a derrubar validade dos laudos

Após a representação do presidente da Aleac e, caso o MPF determine ao INSS o fim da validade dos laudos, o Acre será o primeiro estado brasileiro a conseguir derrubar a normativa do INSS que institui prazo nos laudos para liberar benefício aos autistas.

Acre

Em Brasiléia, Rio chega a 12,20 metros e deixa desabrigados

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A chuva intensa que atinge as cidades do Acre também afeta o interior do estado. Na cidade de Brasiléia, o Rio Acre transbordou e atingiu a cota de 12,20 metros neste domingo, 26.

Devido a grande cheia do manancial, a famosa Praça do Seringueiro, Hugo Polo, acabou sendo inundada, além disso, ruas e avenidas estão submersas. A cota de alerta no município é de 9,8 metros e a de transbordo,11,4 metros. Segundo dados da Defesa Civil local, 8 bairros foram atingidos e mais de 32 famílias precisaram ser retiradas de casas e foram para abrigos.

Ao todo, são 88 pessoas desabrigadas. Na região, a Escola KJK está funcionando como abrigo na cidade.

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Acre

Enchente interdita Avenida Sobral na capital acreana na tarde de hoje

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A Avenida Sobral que faz àa ligação à uma das regiões mais populosas da capital acreana está interditada.

Servidores da RB Trans estão no local para fazer interdição por medida de segurança, já que o volume da água pode provocar acidentes na região.

Com o aumento do nível do Rio Acre, a água transbordou e alaga a via de acesso aos bairros Sobral, Aeroporto Velho, Bahia, Palheiral, entre outros. Se o volume de água continuar crescendo os moradores das ruas próximas do bairro João Eduardo também começarão a ser afetadas e o número de desabrigados pode aumentar consideravelmente na capital acreana.

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Acre

Autoridades presenciam cenário de guerra com cheia na capital

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A equipe ministerial do governo Lula formada por Marina Silva (Meio Ambiente)e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) realizou uma visita ao bairro Conquista, em Rio Branco, local que foi duramente atingido pela cheia do igarapé São Francisco nos últimos dias.

Juntamente com o governador Gladson Cameli e o prefeito Tião Bocalom, a ministra Marina presenciou o cenário de destruição de boa parte das famílias atingidas e revelou que a situação é catastrófica e voltou a garantir ajuda do governo federal às famílias. Segundo a acreana, as cheias tendem a se repetir cada vez mais devido a falta de cuidado com a natureza. “Isso de repete ano após ano e o presidente Lula já está tomando todas as providências necessárias tanto para as medidas emergências e depois estruturantes”, comentou.

Silva garantiu que o governo do Estado e a prefeitura de Rio Branco precisam realizar projetos para a reconstrução de ruas e casas danificadas. “Precisamos dar essa socorro e criar medidas para remover essas pessoas de locais sensíveis à ação da natureza”, declarou.

Já o ministro do desenvolvimento regional, Waldez Góes, se mostrou perplexo com o desastre ambiental na capital e sem revelar valores, prometeu recursos para o poder público. “Temos que reconstruir as casas e amenizar os impactos da cheia aqui no Acre”, reforçou.

Um dos moradores da região, identificado por Júnior, contou que a perda da maioria da população, cerca de 500 famílias, foi geral. “Quase todo mundo aqui perdeu tudo, infelizmente, precisamos de ajuda para reconstruir a vida e de água para limpar as coisas”, mencionou.

O governador Gladson Cameli, disse que a situação merece toda a atenção do governo. “Vamos resolver esse problema, ajudando as famílias que, infelizmente, perdeu tudo com as cheias. Essa vinda do governo federal é de fundamental importância para isso”, garantiu.

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Acre

Aos prantos, mãe de três filhos que perdeu casa relata: “perdi tudo”

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A moradora do bairro Conquista, em Rio Branco, Janaína Oliveira Silva, 27 anos, fez um duro desabafo à cúpula do governo do Estado e Federal na manhã deste domingo, 26, relatando que a cheia do igarapé São Francisco ocasionou a derrubada da sua residência e de todos os seus bens materiais.

Segundo Oliveira, devido a catástrofe, ela e seus filhos, sendo um autista, ficaram desabrigados e sem alimentação. “Estamos sem teto, na casa de um e de outro jogados. Eu perdi tudo, não tenho nada”, comentou.

Após ouvir o clamor da moradora, o governador Gladson Cameli (PP) conversou com Janaína e garantiu que sua situação será solucionada. “Não chore, seu caso será resolvido”, garantiu.

Ao lado do prefeito Tião Bocalom, o ministro Waldez Góes, reforçou as palavras do chefe do executivo. “Sua casa será reconstruída”, declarou.

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