Sem manutenção, bueiros de uma área do km 80 da Rodovia Transacreana que se encontram obstruídos, não escoam a água de um igarapé e açude da região, que no final de semana transbordou, alagando grande parte da pista e impedindo o trânsito de veículos. Pessoas passavam nadando. “Se o aterro não fosse tão resistente e o barro de boa qualidade, certamente a água teria arrombando a pista, deixando mais de 10 mil famílias de produtores em completo isolamento. O risco vai continuar se nada for feito”, comentou o sindicalista Josa Ferreira, Presidente do SIMPASA.
Os moradores relatam que na construção da estrada, a empresa responsável não colocou bueiros suficientes para que a água do igarapé fosse escoada. O problema é antigo e há anos presidentes de associações de produtores da região pedem ao DERACRE a construção de uma galeria no local e, consequentemente, a elevação da pista, que acabaria de vez com os problemas.
Nesse final de semana, a situação foi tão grave que um produtor da região teve de tentar atravessar em cima de um cavalo, que quase morreu afogado e foi ajudado por terceiros. “Essa região é uma das mais ricas do estado com a produção de gado e seus derivados, peixes, soja, hortaliças, frutas e outras. Alguém tem que fazer alguma coisa melhorando os ramais e a estrada principal, caso contrário a produção corre risco de não chegar na cidade”, concluiu o sindicalista.
