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Desembargadora Regina Ferrari é empossada presidente do Tribunal de Justiça do Acre

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Foto Sérgio Vale/ac24horas

Em solenidade marcada pela presença de várias autoridades no fim da tarde desta segunda-feira, 6, a desembargadora Regina Ferrari foi empossada como presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC) para o biênio 2023-2025. Ferrari assume no lugar da também desembargadora Waldirene Cordeiro.

A nova administração do Poder Judiciário terá ainda o desembargador Luís Camolez, como vice-presidente, e o desembargador Samoel Evangelista na Corregedoria-Geral da Justiça.Ferrari é a 31ª presidente do TJAC e a sétima mulher a alcançar o ápice da carreira com a liderança da Corte Acreana.

Cordeiro, usou o dispositivo e fez o anúncio de boas vindas da nova administração e fez questão de enaltecer as realizações de sua gestão que teve foco nas relações institucionais.”Tivemos a criação da comarca da mulher e fortalecimento das relações institucionais do poder judiciário, realização de concurso, eixo de sustentabilidade, ampliação dos espaços, construção de uma passarela, veículos adquiridos no intuito de atender as pessoas”, comentou.

Após o juramento de posse, Ferrari prometeu consolidar as ações da gestão anterior de Valdirene Cordeiro e fez uma homenagem ao trabalho da desembargadora nos últimos anos. “Nós vamos apenas consolidar o que ela já vem plantando e semeando. Nós vamos fortalecer as ações agora plantadas e daremos andamento pelos nossos cidadãos que tanto precisam da justiça”, mencionou.

Ferrari ressaltou a importância da representatividade feminina na condução do trabalho no órgão judiciário. “Uma mulher sucedendo a outra, o que é uma coisa bastante interessante. Nós estamos fazendo tudo que é possível para formarmos líderes femininas a fim de que nós possamos cada vez mais temos mulheres na linha das primeiras gestões”, afirmou.

Em seu pronunciamento, o governador Gladson Cameli (Progressistas), comemorou a escolha de Ferrari para presidir o órgão judiciário. Segundo ele, é de fundamental importância a escolha de mais uma mulher para o comando do tribunal. “Cabe a mim como chefe do executivo fazer com que o estado esteja presente e ao alcance da população. Precisamos de um poder judiciário mais fortalecido

Cameli, ainda na solenidade, recebeu das mãos da desembargadora Waldirene Cordeiro, a Medalha da Ordem do Mérito Judiciário pelos relevantes serviços prestados à sociedade.

O vice-presidente, desembargador Luiz Camolez, disse que seu objetivo será dar celeridade nas ações do Poder Judiciário com responsabilidade. “Somos responsáveis pelos serviços à sociedade. Que possamos dar continuidade aos trabalhos”, ressaltou.

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom parabenizou a nova administração do Tribunal de Justiça e deixou claro que deverá se colocar à disposição do judiciário. Além disso, Bocalom relembrou que Ferrari esteve na inauguração do fórum de Acrelândia nos anos 2000. “É uma amiga. A nova presidente terá como grande parceiro, o Poder Executivo Municipal. Vamos desenvolver grandes projetos juntos”, mencionou.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luiz Gonzaga, fez uso do dispositivo de honra de questão de exaltar o trabalho da desembargadora Waldirene Cordeiro à frente do TJ, além de rasgar elogios à nova desembargadora Regina Ferrari. Gonzaga ainda agradeceu o apoio de Gladson aos parlamentares. “O nosso sentimento é de gratidão. A Assembleia Legislativa se colocou à disposição do Tribunal de Justiça para juntos encontrarmos a melhor solução ao povo acreano”, declarou.

Estiveram presentes na cerimônia, a vice-governadora Mailza Gomes, o procurador-geral de justiça do Ministério Público, Danilo Lovisaro, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luiz Gonzaga, o presidente do Tribunal de Contas, Ribamar Trindade, o deputado estadual Pedro Longo e demais autoridades.

Quem é Regina Ferrari

Regina Célia Ferrari Longuini é natural de Uniflor (PR), tem 52 anos, é casada e mãe de três filhos. Graduou-se em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (1982), possui Mestrado em Ciência Política (Ciência Política e Sociologia), pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – IUPERJ (2009), MBA em Poder Judiciário, pela Fundação Getúlio Vargas (2008), Especialização em Pós-Graduação em Direito Processual Civil, pela Universidade Católica de Petrópolis (2000), e Especialização em Direito Constitucional, pela Universidade Federal do Acre (1999). É doutoranda em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Também é formada pelo Programa de Gestão Avançada do Advance Center da Amana-Key e participou, no ano de 2010, do Curso de Capacitação em Gestão Pública, oferecido em convênio pelo Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas do Acre.

No âmbito do Poder Judiciário Acreano, Regina Ferrari iniciou sua trajetória em 9 de dezembro de 1993, quando foi empossada no cargo de Juíza de Direito Substituta, após ser aprovada em primeiro lugar no concurso público para a Magistratura, iniciando suas atividades jurisdicionais na 1ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco.

Foi Juíza Titular da Comarca de Brasileia entre os anos de 1994 e 1996. Também foi Juíza Titular da Vara de Registros Públicos entre os anos de 1996 e 2001. É Membro do Conselho Consultivo da Escola do Poder Judiciário do Acre desde 1994.

Em 25 de março de 2001, tomou posse como titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, unidade na qual atuou até a ascensão ao desembargo em 2012. No âmbito da Justiça Eleitoral, Regina Longuini atuou no período de 1994 a 2003 como juíza eleitoral. Já no biênio 2003-2005, compôs o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), como juíza efetiva da classe de Juiz de Direito, e foi reconduzida para o biênio 2005-2007. Também atuou como corregedora regional eleitoral, no biênio 2003-2005, e diretora da Escola Judiciária do TRE-AC, no biênio 2005-2007.

Paralelamente a sua atuação jurisdicional, a magistrada participou de inúmeros cursos de formação continuada e capacitação na área jurídica, além de ter participado de eventos nacionais e internacionais da área, com destaque para o Congresso Internacional da Associação dos Magistrados Brasileiros em Toronto, Montreal e Ottawa, no Canadá, em 2010; o National Judicial Institute’s Workshop, Principles of Judicial Education and Teaching Methods Used by the National Judicial Institute, Canadá, em 2010; o International Judicial Training Program in Judicial Administration (Programa de Treinamento Internacional em Administração Judicial), pela Universidade da Geórgia, Estados Unidos da América, fruto de convênio da Escola Nacional da Magistratura, em 2011; e o International Judicial Research and Training Program (Programa Internacional de Pesquisa e Treinamento Judicial), Fordham Law School, New York City, Estados Unidos da América, em 2012.

Entre outros trabalhos de sua produção científica, Regina Ferrari é autora da obra “Origem e propósito da Lei nº 9.840/99: uma reflexão sobre o problema da corrupção eleitoral no Brasil”, sua tese de conclusão de mestrado no IUPERJ, que foi publicada pelo TJAC no ano de 2009.

Regina Ferrari foi coordenadora Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar entre os anos de 2013 e 2014. Também atuou como coordenadora executiva do projeto Cidadania e Justiça na Escola entre os anos de 2012 e 2014. É coordenadora da Infância e Juventude desde 2019.

A magistrada foi coordenadora executiva do projeto Semeadores da Paz no ano de 2014. Atuou como Corregedora Geral do Tribunal de Justiça do Estado do Acre no Biênio 2015-2017, e presidiu o Tribunal Regional Eleitoral do Acre no Biênio 2017-2019.

No Biênio de 2019-2022 atuou como coordenadora da Infância e Juventude. No Biênio 2021-2023, continua à frente da Coordenadoria da Infância e Juventude e atua também como diretora da Escola do Poder Judiciário.

Acre 01

Atingido pela enchente, dono do Araras Restaurante reclama da falta de assistência

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Fotos: Jardy Lopes

O empresário Chiquinho Arara, dono do tradicional Araras Restaurante, localizado no bairro Quinze, no Segundo Distrito de Rio Branco, é uma das muitas pessoas da capital acreana que tiveram a vida diretamente afetada pela enchente de grandes proporções que atingiu a cidade neste ano.

Há 37 anos vivendo e trabalhando no local, ele afirma que esta é a terceira enchente que ele presencia no volume que apresentou em 2023. O empresário conta que os prejuízos são muitos e que não tem tido apoio ou mesmo a presença do poder público “para saber como as coisas estão”, segundo suas palavras.

“Nós estamos aqui numa situação muito difícil, com a alagação, um grande prejuízo. Final de semana fechado, talvez o próximo também, a água continua subindo e eu estou aqui sem apoio de ninguém, só os amigos mesmo, o poder público não aparece aqui nem para dar um bom dia para saber como é que tá”, reclamou.

De acordo com Chiquinho Arara, que trabalha com 21 pessoas no restaurante, em um fim de semana ele chega a faturar de R$ 20 mil a R$ 15 mil, um prejuízo que, segundo ele, torna difícil a situação para manter as despesas, alegando que após a alagação ninguém aparece para prestar apoio.

“Depois, fica difícil pra gente porque não chega ninguém aqui para dar um apoio. Você vai mexer no banco, pedir um empréstimo, é um juro lá em cima, você não consegue tirar dinheiro, não consegue nada, e o governo não chega aqui para dar um incentivo de nada. Aqui no Quinze é incrível como o pessoal esquece a gente”, ele diz.

Chiquinho afirmou também que a enchente nesta época do ano foi uma grande surpresa. Ele conta que apostava que após 15 de março não aconteceria uma enchente desse porte.

“Eu jurava que não ia ter mais alagação e Deus foi mostrar como ele tem muito poder para dizer como é que é. A prova está aí: alagou, mas nós estamos de cabeça erguida para se erguer”, concluiu.

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Acre 01

Moradores retiram móveis por conta própria por estarem sendo roubados no bairro 15

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Vários bairros em Rio Branco, sofrem com a enchente do Rio Acre. Com o aumento do nível das águas, mais locais começam a ser afetados, como é o caso da travessa 16 de Outubro, no Bairro Quinze.

De acordo com os moradores, cada vez mais pessoas estão sendo desabrigadas no local e iniciaram a retirada de seus bens materiais. Mesmo com a situação preocupante, foi pedido ajuda do poder público, mas até o momento não tiveram a solicitação atendida.

João Paulo, que possui uma residência na área, declara que ele e vizinhos estão sendo vítimas de comércios das proximidades, que aumentaram o preço dos materiais necessários para tentar salvar algumas móveis dentro das casas.

“A água está subindo aqui. Estamos retirando nossas coisas por conta própria. Muitas casas já alagaram. O pior é que as pessoas estão vendendo os produtos em preço elevado aqui para a gente”, declarou.

Além disso, o homem pede ajuda para conseguir retirar o restante de suas coisas da residência, porque não pode deixá-las, já que estão roubando os moradores que não ficam no local.

“Até agora não apareceu ninguém aqui para perguntar se estamos precisando de alguma coisa, de sacolão, caminhão ou algum lugar para ir. Enquanto isso estamos perdendo tudo, se virando sozinho e correndo perigo”, comentou.

As pessoas que ainda continuam nas moradias, afirmaram que vários objetos de um posto de saúde que fica no local, foram roubados. Com essa situação, pedem ajuda e apoio, principalmente com alimentação.

FOTO JARDY LOPES

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Acre 01

Ao anunciar R$ 700 milhões, Bittar diz que governo tem dificuldade em captar recursos

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Durante uma agenda institucional na sede do Corpo de Bombeiros nesta sexta-feira, 31, o senador da República, Márcio Bittar (União Brasil), anunciou que a bancada federal do Acre terá esse ano R$ 700 milhões de emenda obrigatória – autonomia financeira conquistada nos últimos anos, contudo, o parlamentar se mostrou preocupado com a captação desse montante pelo governo do Estado.

Em outras palavras, o senador avalia que o governo não dispõe de uma equipe técnica, com isso, o recurso poderá não ser aplicado. “A bancada federal acreana que há menos de 10 anos não tinha um centavo na emenda obrigatória. Esse ano temos R$ 700 milhões de reais. Uma parte desse recursos tem que ir para áreas estruturantes, o igarapé São Francisco por exemplo, tem solução. Espero que a bancada do Acre aproveite esse momento”, comentou.

Ao mencionar a dificuldade do Estado, Márcio revelou que nos últimos 12 anos, o Acre perdeu R$ 91 milhões em recursos federais. “De 2008 a 2020 na área de saúde voltou R$ 91 milhões e se o ministro souber disso, vai achar que a saúde aqui é uma maravilha. Essa é minha preocupação. É necessário para que se tenha o dinheiro, tem que ter o projeto e tem que ter todo o trâmite necessário e isso eu não estou vendo. Tem 4 anos que liberei emenda e ainda não foi executado”, desabafou.

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Acre 01

Mulher que perdeu casa em enchente diz que bandidos estão aplicando golpe com seu nome

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A moradora do bairro Conquista, Janaira Santos, 27 anos, mãe de três filhos que teve sua residência levada pelas águas do igarapé São Francisco na última semana, esteve no Colégio Álvaro Vieira da Rocha, reclamando que criminosos estão usando sua imagem para pedir dinheiro nas redes sociais.

Segundo ela, o grupo utilizou uma foto dela tirada no último domingo, 26, durante agenda ministerial. “Eu não tenho pix além do meu telefone, estão usando minha foto para pedir dinheiro, peço que não depositem sem ser no meu verdadeiro pix”, comentou.

 

Janaíra solicita que quem puder lhe ajudar na doação de recursos faça por meio da chave pix (68)984164373. “Por favor não dêem dinheiro para bandidos. E quem puder me ajude a levantar minha casinha”, ressaltou.

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