Pandemia da Covid-19 matou oito mulheres grávidas no Acre

Desde o início da pandemia, 8 gestantes e puérperas morreram por consequência da Covid-19 no Acre. No total, 34 mulheres grávidas ou em amamentação contraíram a doença no Estado nesse período.

Neste primeiro mês de 2023 não há casos ou mortes registrados no Acre. O pior ano foi 2021, quando 23 adoeceram e oito faleceram. No País, 2.043 gestantes e puérperas morreram. Até o momento, nenhum óbito foi notificado em 2023. Ao todo, o Brasil confirmou 24.203 casos de SRAG por Covid-19 em gestantes e puérperas e 17.718 registros, com 469 mortes, permanecem não especificados.

Além disso, 1.782 crianças de até 2 anos morreram por Covid-19. Mais da metade são bebês de até 3 meses. Entre as crianças com até 2 anos, o desconhecimento do agente causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) se agravou na pandemia, chegando a 77,1% em 2020, 69,8% em 2021, 60,4% em 2022 e 67,5% em 2023.

Dentre os casos com agente conhecido, o coronavírus corresponde a 70,4% dos registros em 2020, 34,6% em 2021, 32,8% em 2022 e 30,5% em 2023. O restante fica por conta dos vírus que tradicionalmente afetam as crianças pequenas, como o adenovírus.

Os dados são do Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr) é uma plataforma interativa de monitoramento, análises de dados públicos (da saúde, socioeconômicos e ambientais) cientificamente embasadas e disseminação de informações relevantes na área da saúde materno-infantil.