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Norte tem potencial para exportação tanto quanto o sudeste e centro-oeste, diz Jorge Viana

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Deylon Félix

O presidente da Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana participou nesta quinta-feira, 02, do programa de entrevista do SBT News, o Perspectivas.


Entre os assuntos abordados durante a entrevista, o petistas falou dos próximos passos para o desenvolvimento do país no comércio exterior e avaliou que com o novo governo do presidente Lula, o país tende a crescer mais ainda, como ocorreu nos seus outros mandatos.


“Agora com presidente Lula, há uma avenida para percorrer e eu espero, como presidente da Apex e com o time muito bom que temos, que possamos acelerar o crescimento do Brasil no mercado exterior, no fluxo de importação e exportação. Mas para isso, vamos ter um trabalho conjunto com o setor produtivo do país e conquistar os investidores estrangeiros”, declarou.


JV afirmou que nos últimos anos, o Brasil teve a imagem afetada lá fora e passou a ser visto como o local que mais destruiu o meio ambiente, além do descaso com a população originária, determinando um efeito negativo, principalmente em relação a agenda climática.


Segundo ele, agora os efeito é percorrer uma longa avenida em sentido contrário e garantir maiores ganhos no mercado internacional, aumentando a comercialização dos produtos do país, não só os das regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste, que são os maiores exportadores, mas também os do Norte e Nordeste.


“Nós não vamos deixar de incentivar as exportações do Sul e sudeste do país que estão ganhando o mercado e precisam ganhar mais. É para somar, o Brasil vai disputar o mundo com essas três regiões, mas nós podemos incluir fortemente o Norte e o Nordeste”, explicou.


Para Viana, um dos primeiros passos, além da valorização da industrialização, é incluir os produtos da Amazônia, que irão ser mais vistos e consequentemente serão mais preservados.


“Primeiro vamos atacar a redução do desmatamento ilegal. Não pode estar tendo desmatamento em terra indígena, em unidade de conservação, em terra da união. Vamos combater forte isso. O desafio nosso é usar essa riqueza com a bioeconomia, com os produtos compatíveis com a floresta que tem um mercado de 177 bilhões no mundo”, comentou.


Entre os exemplos citados pelo representante da ApexBrasil, está a exportação de castanha-do-Brasil, em que o país brasileiro garantiu apenas 5 milhões de dólares no ano passado, enquanto a Bolívia teve 190 milhões. Assim como no Vietnã, que conquistou 600 milhões de dólares com a pimenta do reino e aqui, gerou apenas 100 milhões.


“A ideia é entender direito isso, pegar esse produtos e ver o potencial que o Brasil tem, como para a pimenta do reino, da castanha, açaí, café, artesanato, produtos que já tem mercado no mundo, mas que o Brasil está muito tímido ainda”, disse.


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Deylon Félix

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