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AC: guerra entre facções segue como maior motivação para mortes

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O relatório do Observatório de Análise Criminal sobre mortes violentas intencionais no Acre, divulgado recentemente pelo Ministério Público do Estado (MPAC), mostra que o conflito entre facções representou a maior motivação dos homicídios dolosos consumados ocorridos em 2022 no Acre.


Considerando apenas os motivos identificados, os homicídios decorrentes de acertos de contas entre os faccionados representaram no ano em questão 53% dentre as causas, diz o estudo elaborado pelo NAT – Núcleo de Apoio Técnico. “Via de regra, os enfrentamentos são de cunho disciplinar”, diz o MP.


Foram 235 mortes violentas registradas no estado em 2022 contra 194 do ano anterior, um aumento de 21,1%. Dados desse cenário destacados no relatório pelo ac24horas indicam que 40% dos homicídios ocorreram na capital, sendo 77% na área urbana, com 51% das vítimas tendo idade de 15 a 29 anos.

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Um quadro resumido do relatório também mostra que do total de homicídios registrados 7% das vítimas eram menores de idade; 90% eram do sexo masculino; e 8,5% das vítimas de homicídio foram mortas em decorrência da necessidade de intervenção policial em serviço ou fora de serviço.


No interior, os maiores números de homicídios ocorreram em Brasiléia (22), Cruzeiro do Sul (16), Feijó (15), Senador Guiomard (14) e Sena Madureira (14). Se forem usadas as estimativas mais recentes de população pelo IBGE, Brasiléia deve aparecer com a maior taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes.


Os municípios com as maiores altas no número de homicídios de 2021 para 2022 foram Senador Guiomard e Sena Madureira, com um crescimento de 250%. Rio Branco (-10%), Porto Acre (-20%) e Plácido de Castro (-33%) foram os municípios onde as mortes violentas intencionais mais diminuíram.


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