Falta licença da prefeitura de Bocalom inviabiliza centro de treinamento padrão FIFA no Acre

Apesar de ter sido realizada há quase 9 anos, a Copa do Mundo disputada no Brasil em 2014 ainda resulta em discussão no Acre.bÉ que a FIFA, entidade máxima do futebol mundial, e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiram que as capitais dos estados que não foram sede de jogos também receberiam investimentos, o chamado legado da Copa.
Rio Branco é uma das cidades beneficiadas, mas com quase 10 anos depois, os amantes do futebol no estado ainda não podem desfrutar dos investimentos. Ficou decidido que na capital acreana vai ter construído um centro de treinamento no padrão FIFA, ou seja, com todos os recursos necessários para o desenvolvimento do futebol, como campo de grama sintética, vestiários, academia, arquibancada para 1,5 mil torcedores e todos os demais equipamentos que existem em um centro de treinamento de alto nível. A interação da Federação de Futebol do Acre (FFAC) é usar o espaço também para jogos, principalmente na época do inverno, quando os campos de grama natural “sofrem” mais por causa das chuvas.
O investimento no Acre já deveria está pronto e sendo usado pelos desportistas acreanos, já que um terreno foi comprado pela Federação ao lado do estádio Florestão na capital acreana, a licitação de obra no valor de R$ 6,4 milhões de reais foi feita e a empresa vencedora do processo licitatório veio para o Acre e chegou, inclusive, a montar o canteiro da obra.
Ocorre que, de acordo com Antônio Aquino Lopes, o Toniquim, presidente da Federação de Futebol, a falta de uma simples licença da prefeitura de Rio Branco impede a construção da importante obra. “Não existe nada parecido no Acre e o centro vai ser de extrema importância. Já fizemos todos os esforços, mas a prefeitura não concede a licença. Engraçado é que a CEASA, que é uma obra muito maior, está na mesma região, a Câmara Municipal de Rio Branco está sendo construída em um terreno igual e apenas o futebol do Acre está sendo prejudicado”, diz Toniquim.
O ac24horas procurou a prefeitura de Rio Branco. De acordo com Cid Ferreira, Secretário Municipal de Infraestrutura do município, não há nenhum tipo de perseguição e a licença ainda não foi concedida por culpa da própria Federação. “Acho que houve um certo exagero da Federação. Foi tudo conversado, acertado e ficou do presidente da Federação mandar um engenheiro aqui só para que fosse feito um pequeno detalhe. O prefeito pediu para viabilizarmos o projeto de forma correta e a única que foi pedida foi a mudança de lado do vestiário, já que é uma área de preservação. Estamos aguardando a vinda desse engenheiro, mas ninguém voltou mais. Preferem ir para o jornal atacar do que vir aqui para que possamos finalizar essa proposta. Estamos de portas abertas, aguardando a Federação aqui”, afirma.

Na tarde deste sábado, 25, dezenas de moradores da Comunidade Nova Aldeia, zona rural do município de Senador Guiomard, aproveitaram a cheia do Igarapé Iquiri, para pescar na região – com intuito de ajudar no sustento das famílias.
Segundo relatos dos populares, desde a sexta-feira, 24, os moradores vêm utilizando tarrafas, malhadeiras e caniços de pesca para fazer a retirada de peixes das águas.
Um dos presentes no local, Antonio Rildo, contou que somente com a cheia, já pegou mais de 10 kg de pescado – entre curimatã e outras iguarias. “Já pegamos bastante peixe para alimentar nossa família”, declarou.
Destaque 7
Após ter central alagada, Sem Fronteiras consegue restabelecer conexão de 12 mil clientes

A Sem Fronteiras anunciou que trabalha incessantemente para reestabelecer a internet dos clientes que tiveram o fornecimento interrompido, após ter uma das centrais de distribuição atingida pela alagação.
Pelo menos 12 mil consumidores já tiveram o retorno do serviço. Em nota a empresa pede a compreensão de todos que ainda estão sem conexão.
“Estamos trabalhando há quase 24 horas para reestabelecer uma de nossas centrais, com toda nossa equipe técnica atuando incansavelmente para que a situação seja resolvida o mais rápido possível”, declarou.
A Sem Fronteiras também se se solidarizou com as famílias afetadas pela inundação do Rio Acre, córregos e igarapés por toda a capital acreana.

Uma das centrais de distribuição da empresa de internet acreana Sem Fronteiras foi atingida pela alagação que afeta mais de 30 bairros da capital acreana nesta sexta-feira (24). Em razão disso, centenas de clientes tiveram o fornecimento de internet interrompido.
A empresa emitiu uma nota informando o caso e pediu compreensão pelos transtornos. “Já estamos trabalhando com força total para restabelecer nossa conexão”.
Por fim, a empresa se solidarizou com as famílias afetadas pela inundação do Rio Acre, córregos e igarapés por toda a cidade. Na capital acreana, diversos pontos foram bloqueados por conta da invasão da água.
As fortes chuvas ocasionaram ainda interrupção do tráfego em rodovias do interior do Acre e voos tiveram de ser remarcados devido ao bloqueio na estrada que dá acesso ao aeroporto internacional Plácido de Castro.

A Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) e a Associação dos Distribuidores Atacadistas do Acre (Adacre), divulgaram nota, agradecendo ao governo do Estado por atender solicitação da classe empresarial e dispensar a cobrança da diferença do ICMS, das mercadorias que em estoque.
De acordo com a nota, “nesse momento de desaquecimento do comércio, com a alta da inflação e perda do poder de compra, a sensibilidade do governo se faz muito necessária, a fim de diminuir prejuízos e consequente desemprego”.
Marcello Moura, presidente da Acisa, destaca ainda que “essa conquista se dá pelo bom censo dos agentes públicos, em ouvir os anseios do setor privado”.
As alterações tributárias previstas na Lei Complementar nº 422/2022, referentes às alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), passando de 17% para 19%, valem a partir do dia 1⁰ de abril.
Com isso, seria exigido dos empresários complementação do imposto sobre os estoques das mercadorias que circulam com o valor retido até 31 de março.
“A classe empresarial estará sempre disponível para unir forças e construir um ambiente econômico cada vez melhor, visando o fortalecimento da economia acreana”, afirma Marcello Moura.
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