Comissão eleitoral mantém disputa entre Toniquim e Duarte pela FFA

A comissão eleitoral responsável pelas eleições da Federação de Futebol do Acre (FFAC), próxima terça-feira, 31, composta por Níkolas Salvador Bottós, Gustavo Alves Pinto Teixeira e Francisco Valadares Neto, tem tido trabalho com pedidos de impugnações feitos pelas duas chapas que prometem uma disputa acirrada pelo comando do futebol acreano.

Tanto a chapa “Trabalho e Realizações”, que tem como candidato Antônio Aquino Lopes, o Toniquim, que está à frente da entidade há 39 anos, como a chapa “Renovação”, que tem o deputado estadual e deputado federal eleito, Roberto Duarte, como candidato à presidente, apresentaram pedidos de impugnação da chapa adversária.

Um dos motivos foi com o São Francisco Futebol Clube que apresentou subscrição para as duas chapas. O presidente do clube, Bismarck Luis, disse que foi induzido ao erro. Mesmo assim, a chapa de Roberto Duarte foi declarada apta a participar da eleição, já que conseguiu o número mínimo exigido de subscrição de clubes. Um outro pedido de impugnação foi em relação ao Esporte Clube de Sena Madureira. A presidente do clube, Aurileide Araújo, subscreveu apoio à uma chapa e o vice-presidente, Rutinaldo Queiróz, declarou apoio à chapa encabeçada por Toniquim. A Comissão Eleitoral alegou que a assinatura da presidente, por razões óbvias, é a que deve ser levada em consideração.

Já a chapa encabeçada por Roberto Duarte também tentou o indeferimento da chapa de Toniquim por conta da ausência da assinatura de todos os membros no ofício de registro da chapa. A Comissão entendeu que além de se tratar de vício sanável, mero erro formal, tal assinatura encontra-se em todas as Declarações firmadas pelos candidatos.

Por fim, a Comissão Eleitoral decidiu ainda que todos os clubes precisam apresentar certidão de quitação de débitos, sob pena de limitação dos direitos de filiados, em especial o direito ao voto..

A eleição da Federação de Futebol do Acre (FFAC) acontece na próxima terça-feira, a partir das 17 horas, na própria sede da entidade e vai ser a mais acirrada ao longo das últimas décadas.