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Campanha do Ministério Público do Acre quer as famílias com pessoas desaparecidas

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A dor da ausência e, principalmente, a angústia da falta de informação atormenta milhares de famílias brasileiras. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022 mostram que o Brasil registra em média 200 desaparecimentos por dia. No Acre, somente em 2021 foram registrados 330 desaparecimentos, número que corresponde a um aumento de 42,1% em relação ao ano anterior.


Para somar esforços e colaborar com as ações que visam localizar pessoas desaparecidas, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) desenvolve a campanha “Saudade: essa dor pode acabar”, buscando dar visibilidade ao drama vivenciado pelas famílias, sensibilizar a sociedade sobre o problema, além de divulgar informações sobre como proceder diante dessas situações.

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Aurimar França, morador de Rio Branco, conta sobre o abalo emocional que a família sofre com o desaparecimento da sobrinha, Adriana Gomes Batalha, em agosto do ano passado.


“Nós sofremos muito com isso, especialmente a mãe dela, não sei nem descrever a dor da minha irmã, mas mantemos a esperança de encontrá-la”, diz.


Desde 2017 que o MPAC integra o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid), criado a partir de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que desenvolve o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID).


No MPAC, o Sinalid é gerenciado pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT), que no ano passado, a partir de um contato feito pelas redes sociais do MPAC, localizou Licerio da Silva e promoveu seu reencontro com a família após 33anos.


“Nesses casos, nós fazemos a inserção do desaparecido no Sistema Nacional de Localização e de Identificação de Desaparecidos (Sinalid). Buscamos a qualificação civil da pessoa desaparecida e a equipe do NAT vai a campo buscar as informações na tentativa de localizá-la”, explica a coordenadora-geral do NAT, promotora de Justiça, Marcela Cristina Ozório.


Como registrar um desaparecimento


Para comunicar o desparecimento de um familiar, basta procurar uma delegacia e registrar um Boletim de Ocorrência. Não é preciso esperar 24 horas para registrar o sumiço de uma pessoa.


É fundamental fornecer o máximo de informações possíveis, como características físicas, cor e modelo de roupa que a pessoa usava a última vez que foi vista, bem como a região onde a pessoa estava.


O cidadão também pode acionar o MPAC por meio dos telefones 68 99219 1040 ou 68 3212 2068, ou ainda pelos e-mails: plid@mpac.mp.br e nat@mpac.mp.br.


Com informações do MPAC.

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