Menu

Pesquisar
Close this search box.

Mulher do Stanley Bittar diz que PF que matou estudante não gostava de brigas

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Ocorreu na tarde desta quarta-feira, 25, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, na Cidade da Justiça, a continuidade do julgamento do policial federal Victor Manoel Fernandes – acusado de matar com um tiro o estudante Rafael Chaves Frota, de 26 anos, em junho de 2016. Na ocasião, o juiz Alesson Braz, ouviu o depoimento da terceira testemunha de defesa, a esposa do médico Stanley Bittar, influenciadora digita Yasmin D’anzicourt Cavalcante, que fez relatos defendendo a conduta moral do acusado e negando qualquer envolvimento do policial com bebidas alcoólicas e brigas em momentos de diversões noturnas.


Cavalcante, que prestou depoimento em um saguão do hotel em Pernambuco, relatou que Victor Campelo estava tranquilo no dia do incidente que culminou na morte de Rafael e sem a presença de substâncias alcoólicas. “Su o encontrei tranquilo, e sem bebidas na mãos, assim que o cumprimentei, falei com outros amigos e depois começou o tiroteio. Quando olhei, vi o Victor se abaixando, os amigos lhe ajudando e um homem de camisa vermelha pegou a arma. Em seguida, olhei a vítima estava caída no chão com a cabeça virada para a cabine do Dj”, comentou.

Anúncios


Yasmim, por diversas vezes, negou que o acusado estava ingerindo bebidas e destacou que Campelo não gostava de confusões. “Eu não o conhecia, e nem os envolvidos. Não vi nenhum desentendimento, estava super pacífico, com nada na mão. Eu dei um abraço nele, não havia nada nas mãos e não havia bebida e nenhum comportamento de embriaguez, até porque não estava bebendo nesse dia. Eu só vi ele baleado ao chão, provavelmente baleado também”, relatou.


Questionada pela promotoria do Ministério Público se tinha conhecimento de situações de brigas envolvendo o PF, Yasmin voltou a defender o acusado. “Eu não o conhecia, não posso alegar que ele era de confusão. Não ouvi falar que os envolvidos fossem de brigas. Nunca vi ele se aproveitando da função dele. Eu o conheci antes do ocorrido, no início de 2016 e sempre fomos amigos”, ressaltou.


Fernandes deverá responder por homicídio simples, com reclusão de seis a 20 anos de prisão. O conselho de sentença é formado por sete jurados. O julgamento está marcado para encerrar na quinta-feira, 26 – podendo ser estendido para a sexta-feira, 27


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido