O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de mais três inquéritos para investigar a conduta de golpistas envolvidos nos atos criminosos ocorridos em Brasília, no dia 8 de janeiro.
A decisão acata um pedido da Procuradoria-Geral da República para apuração dos executores, financiadores e autores intelectuais. Os inquéritos correm sob sigilo.
Nos pedidos, a PGR aponta a prática dos crimes de associação criminosa armada, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União, furto qualificado pelo rompimento de obstáculo, terrorismo e deterioração de patrimônio tombado.
Com o trabalho de identificação e da apuração das condutas, nos próximos dias devem ser apresentadas novas denúncias contra outros envolvidos nos atos.
O Ministério Público Federal já solicitou ao STF a abertura de sete inquéritos para identificar e responsabilizar todos os envolvidos nos atos criminosos.
O ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão de 942 pessoas, convertendo flagrante em preventiva, e liberou 464 pessoas mediante aplicação de cautelares, como uso de tornozeleira.
A previsão de análise dos casos de todos os presos será até sexta-feira (20), segundo a Corte.
O ministro considerou que as condutas foram ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos.
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