Menu

Pesquisar
Close this search box.

Justiça autoriza microondas, TV e pedido de delivery por Anderson Torres em prisão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, durante entrevista coletiva sobre a Operação Eleições 2022 no segundo turno.
Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Um documento elaborado pela juíza da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Leila Cury, detalha como é o local onde o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, está preso desde o último sábado (14), no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar, a 15 km do centro de Brasília.


Por ser profissional de segurança, ele tem direito a ficar numa “sala de Estado Maior”, definição utilizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para salas que oferecem condições adequadas de higiene e segurança, dentro de dependências militares.


Essa condição o mantém longe de presos comuns e com prerrogativas semelhantes a de advogados presos.

Anúncio


“O corredor de acesso foi isolado e mantido policial em guarda 24h por dia para controle de acesso”, diz o relatório que a CNN teve acesso.


No local em que Anderson Torres está preso não há grades. No espaço, existe uma sala de reuniões, composta por um sofá e uma mesa com 4 cadeiras.


Há um alojamento adjacente, composto por uma pequena recepção com frigobar. Dentro dessa antessala, há um alojamento com banheiro que mede pouco mais de 3m², além de dois armários abertos e uma beliche, onde ele dorme.


“Há um pequeno número de roupas (cerca de 3 mudas), alguns medicamentos com receita médica, itens de higiene pessoal e água”, transcreveu a juíza no documento. O local não possui cozinha/copa acessível às pessoas presas.


Por isso, foi autorizado o ingresso de microondas para preparo de alimentos. Também foi autorizada a instalação de televisão na Sala de Estado Maior.


“Considerando a ausência de fornecimento de refeições, autorizei o recebimento diário de refeições encaminhadas ao local pelos Advogados ou familiares”, completa o relatório.


De acordo com o Tribunal de Justiça, Anderson Torres solicitou atendimento psicológico e, de imediato, a Gerência de Saúde Prisional disponibilizou o atendimento.


A equipe da Vara de Execuções Penais inspecionou ainda o local destinado ao banho de sol, prática de atividades físicas, “os quais se mostraram compatíveis”.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido