Foi homologado no último dia 13 de janeiro um contrato no valor global de R$ 54 milhões entre a Secretaria Estadual de Saúde e as empresas terceirizadas Red Pontes LTDA e Martins e Gomes LTDA, para a prestação de serviços contínuos de limpeza hospitalar. Uma das empresas, a Red Pontes, tem como administrador, Afonso Fernandes, que se elegeu deputado estadual pelo PL nas eleições de 2022 e deve tomar posse do cargo em fevereiro.
A contratação da empresa pertencente a Sebastião Alves de Vasconcelos, tio do parlamentar, causou burburinho nos corredores da Assembleia Legislativa, que está em recesso. Afonso, por muitos anos, foi um dos principais articulistas políticos da extinta Frente Popular do Acre, que comandou o Estado por duas décadas. A Red Pontes é uma das empresas terceirizadas que mais apresentam irregularidades ao não pagar seus funcionários com atrasos de pagamentos ultrapassando até três meses.
Conforme consta no diário oficial do Estado, o contrato milionário foi distribuído em dois lotes, onde a Red Pontes ficou com a maior fatia do bolo, cerca de R$ 40 milhões para se responsabilizar pela limpeza das unidades hospitalares de Rio Branco. Já a Martins e Gomes, que tem como proprietário Denis Solon, ficou com R$ 14 milhões para cuidar das regiões do Baixo e Alto Acre. A homologação foi assinada pelo novo secretário de saúde, Pedro Pascoal.
As empresas contratadas terão que se responsabilizar pela mão de obra qualificada, produtos de limpezas e maquinário para a prestação do serviço.
O ac24horas procurou o deputado eleito para comentar sobre o novo contrato adquirido pela Red Pontes através de uma licitação onde concorreram mais de 10 empresas. Ele confirmou que de fato era o responsável pela administração da empresa, mas a firma pertencia ao seu tio Sebastião.
“Nossa empresa está ativa no mercado há mais de 19 anos, sendo que somente a 6 anos prestamos serviços para a Sesacre”, argumentou o parlamentar eleito.
Para o administrador, de fato a empresa vem sofrendo com a dificuldade de pagar o salário de mais de 750 colaboradores, mas que a explicação é devido a firma trabalhar desde outubro sem contrato com o Estado. “O que ocorre são reclamações de agosto para cá. Há 6 anos prestamos serviço para a Sesacre e desde outubro sem contrato. E não podemos simplesmente demitir 750 trabalhadores porque o nosso serviço é essencial. A licitação foi aberta em agosto, mais de 10 empresas concorreram, inclusive a do deputado Calegário. Eu não sou dono da empresa. Ela pertence a minha família. Eu ainda não sei se vou me afastar das atividades da empresa após a posse, mas vou consultar meus advogados. Mas a licitação foi feita dentro dos conformes de como deve ser. Estou muito tranquilo em relação a isso e vamos prestar um bom serviço ao Estado”, disse.
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