Nova previsão mostra safra de grãos com 3,5 toneladas no Acre, maior que em 2022

O terceiro prognóstico para a safra 2023 mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 86.740 toneladas no Acre, 3.595 toneladas a mais que a segunda estimativa divulgada no 3º trimestre de 2022 pelo IBGE.
Os dados foram divulgados na quinta-feira passada, 12 de janeiro. Há crescimento também quando se compara com os resultados de 2021, ano em que safra atingiu 81 099 toneladas. O incremento pode superar 7%, reafirmando que a produção agrícola ganhou sustentabilidade e avança a cada safra.
No País, são 296,2 milhões de toneladas, um recorde da série histórica, com alta de 12,6% (ou 33,1 milhões de toneladas) ante 2022. Essa alta na produção deve-se ao crescimento na soja (24,1% ou 28.835.920 toneladas), no milho 1ª safra (16,2% ou 4.126.973 toneladas), no milho 2ª safra (2,5% ou 2.132.992 toneladas), no algodão herbáceo em caroço (1,3% ou 53.907 toneladas), no sorgo (5,3% ou 150.261 toneladas) e no feijão 1ª safra (3,7% ou 40.302 toneladas).
As principais variações positivas nas estimativas da produção, ante o mês anterior, ocorreram no Rio Grande do Sul (516.147 toneladas), Mato Grosso do Sul (52.777 t toneladas), Ceará (11.940 toneladas), Acre, Alagoas (2.575 toneladas), Minas Gerais (2.250 toneladas), Espírito Santo (478 toneladas) e Piauí (37 toneladas). As variações negativas ocorreram no Distrito Federal (-45.420 toneladas), Rondônia (-34.961 toneladas), Maranhão (-6.888 toneladas), Rio Grande do Norte (-1.376 toneladas) e Rio de Janeiro (-17 toneladas).
Ainda em nível nacional, para a soja a estimativa de produção de 2022 foi de 119,5 milhões de toneladas; para o milho, de 110,2 milhões de toneladas (25,4 milhões de toneladas na 1ª safra e 84,7 milhões de toneladas na 2ª); para o arroz, de 10,7 milhões de toneladas; para o trigo, de 10,0 milhões de toneladas; e, para o algodão (em caroço), de 6,7 milhões de toneladas.
A estimativa para 2022 teve altas anuais em quatro regiões: Centro-Oeste (12,2%), Sudeste (13,4%), Norte (10,0%) e Nordeste (10,4%) e negativa para a Sul (-14,5%). Quanto à variação mensal, houve aumento na região Sul (0,8%); estabilidade no Sudeste (0,0%), Nordeste (0,0%) e Centro-Oeste (0,0%), e declínio no Norte (-0,2%). No Acre, a safra desse grão deve sofrer alguma redução também -mas só o milho está registrando 69% de aumento no Estado.

Durante discurso na plenária da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira, 28, o senador Márcio Bittar, questionou a fala do presidente da Agência Brasileira de Promoção e de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, em sua viagem à China.
Segundo o petista, a pecuária e a produção de grãos no Brasil estão relacionadas aos problemas ambientais. Diante do ocorrido, Bittar solicitou que Viana fosse até o local, que faz parte do Congresso Nacional, explicar as informações que disse sobre o setor produtivo no país, repudiando suas atitudes.
“O governo que ele diz representar foi pra China levando vários produtores do agronegócio para aumentar a exportação brasileira naquele continente. Indo na contramão do próprio governo federal, vai o presidente da Apex relacionar o agronegócio, a produção agrícola brasileira com o que ele chama de devastação da floresta Amazônica”, declarou o senador.
Para Márcio, não existe processo de produtividade no mundo que preserve mais do que o que é feito no país, com apenas “8% do território nacional voltado para agricultura, produzindo para mais de 1 bilhão de pessoas no planeta”.
“Eu queria saber se o ex-senador Jorge Viana teve coragem de dizer na China, que é um país que polui o planeta inteiro, se ele teve coragem de criticar o país comunista chinês? Eu quero repudiar líderes do governo que vão para fora do país criticar erroneamente o setor que mais preserva e paga por isso, que é o agronegócio brasileiro”, destacou.
VEJA A FALA DO SENADOR:

O chefe de gabinete do prefeito Tião Bocalom, Artur Neto, está sendo acusado de ofender, na noite desta segunda-feira, 27, uma voluntária, que ajuda no abrigo de animais no Parque de Exposições, onde estão desabrigadas algumas das famílias atingidas pela enchente do Rio Acre.
No local, além das famílias, há uma espaço para o abrigo de cães e gatos. A denúncia está sendo feita por Camila Flor, 22 anos, formada em ciências sociais pela UFAC e voluntária em causas sociais e animais. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Camila conta que foi ofendida por Artur Neto e têm testemunhas de que o chefe de gabinete de Bocalom teria dito: “Deveriam colocar uma coleira nela e por em uma baia”.
Camila afirmou à reportagem do ac24horas que registrou uma queixa crime na Delegacia da Mulher e também vai ainda nesta terça-feira ao Ministério Público e na Secretaria da Mulher.
Companheiro de Artur Neto bate boca com Camila pela internet
Camila Flor após postar o vídeo onde acusa Artur Neto de ofendê-la, também publicou prints de uma discussão com Ricardo Júnior, que se apresenta como companheiro do chefe de gabinete de Bocalom.
Na discussão, Ricardo diz que conhece Artur por dormir e acordar e sabe que nem 1% do que Camila relata é verdade. Em outro trecho da conversa, Ricardo afirma que a internet não é terra sem lei e que Camila pode ser processada. A jovem afirma que tem provas e que também vai processar Artur Neto.
O chefe de gabinete do prefeito Bocalom também foi procurado pela reportagem e negou ter ofendido Camila. “Eu estava conversando com o coordenador de zoonoses e creio que por estresse e essa moça não gosta do prefeito eu disse apenas que as pessoas só veem o que querem e alguns não querem enxergar o tanto que o prefeito trabalha. Voltei a conversar e perguntei ao coordenador quantos cães tinham e o que precisavam. Eu disse então que os cães precisam usar coleira e ela e a amiga entenderam completamente errado. Acredito que ela tenha se confundindo porque tinha muito cachorro latindo, ela deveria tá esgotada, já que é um trabalho bem cansativo. Não falei com ela e tinha várias pessoas comigo que viram que não aconteceu nenhuma ofensa”, diz Artur Neto.
VEJA O VÍDEO:

Com o nível de 16,74 metros na manhã desta segunda-feira, 27, o Rio Acre continua a subir e ameaça superar os 17 metros nas próximas horas.
Essa previsão se baseia no fato de que até às 9 horas desta manhã a vazante que ocorreu no município de Assis Brasil, permitindo que famílias desabrigadas retornem para casa, ainda não havia chegado a Brasiléia.
De acordo com o que o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil Municipal de Rio Branco já afirmou e em algumas entrevistas há a expectativa de o Rio Acre possa atingir 17,45 metros na capital antes da chegada da vazante.
Em Brasiléia, que faz fronteira com Cobija, na Bolívia, mais de 7 mil pessoas já foram atingidas diretamente pelas águas do manancial. Na manhã desta segunda-feira, o nível do rio chegou aos 13 metros.
Em Epitaciolândia, situada na mesma margem do rio que a cidade boliviana, são cerca de 200 famílias desalojadas.
Também à espera da vazante está Xapuri, onde o Rio Acre atingiu os 14,29 metros e desabriga quase uma centena de famílias até esta manhã.

A Defesa Civil Municipal em Rio Branco já havia emitido nessa semana um alerta amarelo indicando possibilidade de muita chuva para a capital acreana nesta quinta-feira (23). No entanto, a quantidade de água que caiu foi de pelo menos três vezes mais que o esperado pelas autoridades.
O coordenador do órgão relatou ao ac24horas que o sistema de drenagem da cidade já não conseguiu suportar o índice de chuva e inundações por diversos bairros e acabou colapsando, sem responder às expectativas.
“A Defesa Civil não esperava esse volume de chuva”, disse Cláudio Falcão. À princípio, era estimado que a capital recebesse até 50 milímetros de chuva nesta quinta, mas foram contabilizados mais de 170 milímetros.
Famílias perderam móveis e tiveram de ser removidas de suas casas no bairro da Paz após inundação de córregos e igarapés com a enxurrada. Rodovias e estradas foram bloqueadas por conta da água. “Estamos avaliando todas as alternativas para que a gente possa dar atendimento adequado à essas famílias”, disse Falcão.
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