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Sem oposição, é armazém de secos e molhados

O GOVERNADOR Gladson terá na nova legislatura da Assembleia Legislativa, uma esmagadora base parlamentar, com o foco de aprovar o que bem entender. Mas, todo governo precisa de oposição, até para apontar os erros e desvios da gestão. O puxa-saco não ajuda em nada. Ou fica aquela coisa melosa e pegajosa do está tudo certo, meu amor e meu senhor. 


Da nova safra de deputados eleitos, pode se esperar que poucos tenham mandatos independentes, e que não sejam um puxadinho do Palácio Rio Braco. Mas, para isso, não podem ter nenhum afilhado com emprego no governo ou perdem a moral da crítica. 


Dois nomes que tiveram destaque na Câmara Municipal de Rio Branco, por exercerem mandatos produtivos, críticos, e de independência, serão examinados com lupa pela opinião pública, para ver se manterão na ALEAC o mesmo posicionamento parlamentar de não agachamento, que tiveram em relação à gestão do prefeito Tião Bocalom. São os vereadores Michelle Melo (PDT) e Emerson Jarude (MDB); uma lulista e um bolsonarista, e que foram disparados os melhores vereadores da atual legislatura. 


Saber se vão integrar no parlamento estadual o cordão dos contentes ou o cordão dos descontentes, só o tempo dirá. 


O certo é que a oposição é essencial em qualquer situação, principalmente, numa gestão pública, ou vira um mero armazém de secos e molhados.


NINGUÉM MAIS QUE ELE


NINGUÉM mais do que o prefeito Tião Bocalom suspirou em não ter no restante do mandato os vereadores Michelle Melo (PDT) e Emerson Jarude (MDB), que foram seus calos na Câmara Municipal de Rio Branco. 


A GRANDE INTERROGAÇÃO


EM CRUZEIRO DO SUL, a grande interrogação na eleição do próximo ano para a prefeitura do município, é saber se a deputada federal Jéssica Sales (MDB) – que teve excelente votação, mas não se elegeu – será ou não candidata a prefeita. Sem ela, a oposição fica sem chance de voltar ao poder, no segundo colégio eleitoral.


SEM LENÇO E SEM DOCUMENTO


A QUESTÃO em Cruzeiro do Sul é que a oposição está restrita ao grupo do ex-prefeito Vagner Sales (MDB). Se depender apenas da sua opinião, a filha Jéssica Sales não disputa a prefeitura. E, com o grupo Sales fora, a oposição fica sem lenço e sem documento na eleição.


CABE NUMA BICLETA


O PP está tão esfacelado em Brasiléia, que cabe numa bicicleta: o ex-vereador Joelso Pontes pedalando, com o Dr. Edson de garupa. Se um dos dois quer ser candidato a prefeito, tem de começar encorpando o partido.


BASE NO JURUÁ


MESMO sempre tendo tido uma votação expressiva em Brasiléia, a deputada Maria Antônia (PP) não tem a sua principal base eleitoral na região do Alto Acre, mas no Juruá. Por isso não pode nem entrar na cota do PP do município. O PP existe só nome em Brasiléia.


DERRUBOU MEDALHÕES


NO INÍCIO da campanha, não vi o deputado federal eleito Eduardo Veloso (União Brasil), em nenhuma lista de favorito. Furou os prognósticos, derrubou medalhões, e se elegeu. Esperar para saber se terá um mandato propositivo, ou se será apagado e mais um despachante de emendas parlamentares. É esperar.


DESEMPATE EM 2024


HAVERÁ na eleição municipal do próximo ano um segundo tempo da disputa entre os grupos do prefeito Mazinho Serafim e do deputado Gerlen Diniz (PP). No primeiro tempo, na eleição estadual recente, houve um empate: Mazinho elegeu a mulher Meire Serafim (União Brasil) a deputada federal e o vice-prefeito Gilberto Lira (União Brasil), para a ALEAC. O Gérlen se elegeu deputado federal e elegeu o irmão Gélen deputado estadual. Começam o jogo municipal, no zero a zero.


TEMPO A FAVOR


O PREFEITO Bocalom tem muito tempo até a eleição do próximo ano, para chegar na disputa por mais um mandato, bem avaliado. Por isso, a avaliação da sua gestão como um todo não pode ser medida agora. O que vai pesar a favor ou contra a sua reeleição, é como estará em outubro do próximo ano. Tem tempo a favor.


FRASE DO KALUME


HÁ UMA frase do saudoso ex-senador Jorge Kalume de que, nenhuma previsão feita sobre eleição em Rio Branco antes de 24 horas dá certo.


LIMPA GERAL


ANALISANDO bem o desfecho da última eleição, o eleitor mandou todos os deputados federais que disputaram a reeleição para casa. É um sinal que precisa ser entendido pela nova bancada que vai assumir. O povo coloca e o povo tira. Ninguém é dono do voto.


UMA SENHORA MULETA


O JORGE VIANA terá a seu favor na eleição de 2026 para o governo, não ter mais que enfrentar o governador Gladson, que não poderá disputar a reeleição. Isso, é o que mais lhe embala em focar no Palácio Rio Branco. E, como diretor da APEX, terá uma forte muleta eleitoral.


ENTRE AS GRANDES LIDERANÇAS


SE VOCÊ pegar a carreira do governador Gladson vai ver que conseguiu feitos que, só as grandes lideranças da política acreana conseguiram. Nunca sofreu uma derrota. Atropelando caciques, foi deputado federal, senador, governador duas vezes, e se disputar o Senado em 2026, dificilmente, uma vaga não será sua.


CAMINHO COM ESPINHO


O SENADOR Márcio Bittar (União Brasil), sabe que no atual cenário o seu nome não terá facilidade na reeleição, embora seja cedo para avaliar como estará o quadro em 2026. Saiu muito baqueado das confusões que se meteu durante a eleição; a derrota que sofreu para governador, e da ex-mulher Márcia Bittar ao Senado. Deputado federal deve ser a saída, na base de vão-se os anéis e ficam os dedos.


FRASE MARCANTE


“Quando você estiver desesperado, visite um cemitério”. Ditado tunisiano.   


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