O policial federal Victor Campelo responde pelo crime de homicídio contra o estudante Rafael Chaves Frota, que tinha 25 anos, ocorrido em uma boate da capital acreana, na madrugada do dia 2 de julho de 2016.
A 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco agendou o julgamento do réu para ter início no dia 24 de janeiro de 2023.
A prisão em flagrante do acusado foi convertida em prisão preventiva na audiência de custódia realizada no dia seguinte ao crime, mas em agosto de 2016 ele foi solto, retornando ao trabalho em outro estado da federação.
Desde então houve os trâmites do inquérito policial, culminando na sentença de pronúncia, decretada em 2019, confirmando o julgamento pelo júri popular.
A defesa do réu é composta por oito advogados, que apresentaram recurso pedindo absolvição de Victor, alegando que os tiros foram efetuados em legítima defesa. O recurso foi negado pela Câmara Criminal. Posteriormente, foi interposto Agravo Regimental sendo esse julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas também negado.
Na Cidade da Justiça, os jurados vão ouvir as informações das cinco testemunhas arroladas pelo Ministério Público do Acre e dez testemunhas da defesa. Devido à complexidade do caso, o Júri Popular deve se estender por mais de um dia, havendo a previsão de que a sentença seja prolatada até dia 27 de janeiro de 2023.
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