Mulheres presas no 4⁰ BIS sofrem com transtornos e dormem em pedra, diz OAB

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB/AC) realizou nesta quinta-feira, 12, visita aos detidos após a desmobilização do acampamento instalado em frente ao 4º Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS). A inspeção foi realizada após solicitação do presidente Rodrigo Aiache, dentro de uma agenda permanente de acompanhamento da garantia do atendimento humanitário dos detidos, tal qual ocorre em todo Brasil.
Ao todo, nove pessoas estão detidas, sendo: três mulheres na Unidade Penitenciária (UP) Feminina e cinco homens na UP Masculina, além de um militar da reserva que está na Unidade de Saúde do 4º Batalhão de Infantaria e Selva (4º BIS).
O Presidente da CDH, o advogado Gabriel Maia, juntamente com a advogada Maria da Guia Medeiros, membro da comissão, estiveram em diligência no Complexo Penitenciário Francisco D’Oliveira Conde, oportunidade em que conversaram com os detidos e coletaram informações acerca de suas condições.
Na visita realizada ao Presídio Feminino, constatou-se que as três mulheres detidas estão custodiadas na triagem da unidade e na quarta-feira, 11, no período da tarde, todas participaram de audiência de custódia na Justiça Federal, que remeteu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão sobre a ordem de soltura.
Conforme apurado pela Comissão de Direitos Humanos, ficou demonstrado que as detidas apresentam sintomas de transtorno depressivo, sendo uma delas idosa, com 73 anos de idade e portadora de várias comorbidades, inclusive por ter nível superior, deveria estar em uma cela separada, o que ainda não aconteceu.
Ainda durante a visita da OAB/AC, elas também relataram que no local onde estão custodiadas não há colchões suficientes para todas e que estão dormindo sobre a pedra.
Já na unidade masculina, estão custodiados cinco homens que relataram já terem participado de audiência de custódia e estão aguardando decisão do STF. Um dos homens é pessoa com deficiência e outros relataram que possuem comorbidades, dentre as quais transtornos mentais. A CDH apurou que todos estão custodiados na mesma cela.
Militar custodiado no 4º BIS
Além do Complexo Penitenciário, os advogados estiveram na Unidade de Saúde do 4º BIS, onde está custodiado um senhor de 69 anos, militar da reserva, que apresenta quadro de transtorno depressivo e graves complicações cardiovasculares que, por esse motivo, segundo a Comissão de Direitos Humanos da OAB/AC, necessita ser monitorado pelo serviço médico do Quartel.
“A OAB continuará monitorando o desenrolar das ações judiciais para assegurar o direito ao devido processo legal, aos direitos humanos e os direitos e garantias fundamentais consagrados na nossa Constituição Federal do Brasil“, completou Gabriel Maia, presidente da Comissão de Direitos Humanos.

Durante discurso na plenária da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira, 28, o senador Márcio Bittar, questionou a fala do presidente da Agência Brasileira de Promoção e de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, em sua viagem à China.
Segundo o petista, a pecuária e a produção de grãos no Brasil estão relacionadas aos problemas ambientais. Diante do ocorrido, Bittar solicitou que Viana fosse até o local, que faz parte do Congresso Nacional, explicar as informações que disse sobre o setor produtivo no país, repudiando suas atitudes.
“O governo que ele diz representar foi pra China levando vários produtores do agronegócio para aumentar a exportação brasileira naquele continente. Indo na contramão do próprio governo federal, vai o presidente da Apex relacionar o agronegócio, a produção agrícola brasileira com o que ele chama de devastação da floresta Amazônica”, declarou o senador.
Para Márcio, não existe processo de produtividade no mundo que preserve mais do que o que é feito no país, com apenas “8% do território nacional voltado para agricultura, produzindo para mais de 1 bilhão de pessoas no planeta”.
“Eu queria saber se o ex-senador Jorge Viana teve coragem de dizer na China, que é um país que polui o planeta inteiro, se ele teve coragem de criticar o país comunista chinês? Eu quero repudiar líderes do governo que vão para fora do país criticar erroneamente o setor que mais preserva e paga por isso, que é o agronegócio brasileiro”, destacou.
VEJA A FALA DO SENADOR:

O chefe de gabinete do prefeito Tião Bocalom, Artur Neto, está sendo acusado de ofender, na noite desta segunda-feira, 27, uma voluntária, que ajuda no abrigo de animais no Parque de Exposições, onde estão desabrigadas algumas das famílias atingidas pela enchente do Rio Acre.
No local, além das famílias, há uma espaço para o abrigo de cães e gatos. A denúncia está sendo feita por Camila Flor, 22 anos, formada em ciências sociais pela UFAC e voluntária em causas sociais e animais. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Camila conta que foi ofendida por Artur Neto e têm testemunhas de que o chefe de gabinete de Bocalom teria dito: “Deveriam colocar uma coleira nela e por em uma baia”.
Camila afirmou à reportagem do ac24horas que registrou uma queixa crime na Delegacia da Mulher e também vai ainda nesta terça-feira ao Ministério Público e na Secretaria da Mulher.
Companheiro de Artur Neto bate boca com Camila pela internet
Camila Flor após postar o vídeo onde acusa Artur Neto de ofendê-la, também publicou prints de uma discussão com Ricardo Júnior, que se apresenta como companheiro do chefe de gabinete de Bocalom.
Na discussão, Ricardo diz que conhece Artur por dormir e acordar e sabe que nem 1% do que Camila relata é verdade. Em outro trecho da conversa, Ricardo afirma que a internet não é terra sem lei e que Camila pode ser processada. A jovem afirma que tem provas e que também vai processar Artur Neto.
O chefe de gabinete do prefeito Bocalom também foi procurado pela reportagem e negou ter ofendido Camila. “Eu estava conversando com o coordenador de zoonoses e creio que por estresse e essa moça não gosta do prefeito eu disse apenas que as pessoas só veem o que querem e alguns não querem enxergar o tanto que o prefeito trabalha. Voltei a conversar e perguntei ao coordenador quantos cães tinham e o que precisavam. Eu disse então que os cães precisam usar coleira e ela e a amiga entenderam completamente errado. Acredito que ela tenha se confundindo porque tinha muito cachorro latindo, ela deveria tá esgotada, já que é um trabalho bem cansativo. Não falei com ela e tinha várias pessoas comigo que viram que não aconteceu nenhuma ofensa”, diz Artur Neto.
VEJA O VÍDEO:

Com o nível de 16,74 metros na manhã desta segunda-feira, 27, o Rio Acre continua a subir e ameaça superar os 17 metros nas próximas horas.
Essa previsão se baseia no fato de que até às 9 horas desta manhã a vazante que ocorreu no município de Assis Brasil, permitindo que famílias desabrigadas retornem para casa, ainda não havia chegado a Brasiléia.
De acordo com o que o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil Municipal de Rio Branco já afirmou e em algumas entrevistas há a expectativa de o Rio Acre possa atingir 17,45 metros na capital antes da chegada da vazante.
Em Brasiléia, que faz fronteira com Cobija, na Bolívia, mais de 7 mil pessoas já foram atingidas diretamente pelas águas do manancial. Na manhã desta segunda-feira, o nível do rio chegou aos 13 metros.
Em Epitaciolândia, situada na mesma margem do rio que a cidade boliviana, são cerca de 200 famílias desalojadas.
Também à espera da vazante está Xapuri, onde o Rio Acre atingiu os 14,29 metros e desabriga quase uma centena de famílias até esta manhã.

A Defesa Civil Municipal em Rio Branco já havia emitido nessa semana um alerta amarelo indicando possibilidade de muita chuva para a capital acreana nesta quinta-feira (23). No entanto, a quantidade de água que caiu foi de pelo menos três vezes mais que o esperado pelas autoridades.
O coordenador do órgão relatou ao ac24horas que o sistema de drenagem da cidade já não conseguiu suportar o índice de chuva e inundações por diversos bairros e acabou colapsando, sem responder às expectativas.
“A Defesa Civil não esperava esse volume de chuva”, disse Cláudio Falcão. À princípio, era estimado que a capital recebesse até 50 milímetros de chuva nesta quinta, mas foram contabilizados mais de 170 milímetros.
Famílias perderam móveis e tiveram de ser removidas de suas casas no bairro da Paz após inundação de córregos e igarapés com a enxurrada. Rodovias e estradas foram bloqueadas por conta da água. “Estamos avaliando todas as alternativas para que a gente possa dar atendimento adequado à essas famílias”, disse Falcão.
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