A deputada estadual eleita, Michelle Melo, foi a entrevistada da noite nesta segunda-feira, 09, no Programa da Jô Edição Podcast. A também médica, que atua no Pronto-Socorro de Rio Branco, falou de sua vida profissional, dos percursos da política nacional e local e opinou sobre outros diversos assuntos.
A acreana de 38 anos, contou que desde criança sonhava em trabalhar próximo das pessoas e queria estar envolvida em suas histórias. E assim fez, cursou a área médica na Espanha e após ter seu primeiro filho no país europeu, retornou para o Acre. Aqui atua mais de 10 anos no ramo.
Inserida em um dos locais mais importantes dentro de um hospital, ela explicou que foi parar na Urgência e Emergência, por indicações de um antigo professor, que enxergou sua capacidade na resolução de problemas.
“É o meu berço, entrei por um convite de um professor, que viu meu perfil de liderança para conduzir os momentos de situação resolutivas, porque lá ou você salva ou não salva. Você é o último responsável que aquela pessoa tem para sobreviver. É o lugar que eu sigo atuando até hoje, salvando vidas”, afirmou.
Questionada sobre a polarização politica atual no Brasil, declarou que quer estar longe do extremismo, por isso votou em Lula para presidente, mesmo não sendo sua preferência.
“Não é uma questão de Lula ou Bolsonaro, eu estava com medo do extremismo. Não sou uma pessoa extrema e o Bolsonarismo caminhava exatamente para isso. Então eu preferi dar uma chance para a democracia. Seja Lula, Ciro Gomes, Bolsonaro ou voto nulo, mas todos os brasileiros precisam defender a democracia”, destacou.
No estado acreano, ela acredita que não tem um politico que represente aquilo que quer para região, pois a maioria ainda pensa tradicionalmente em apenas debater desavenças do passado.
“Eu penso em uma política de pessoas comuns para pessoas comuns, que estão além das bandeiras e dos partidos. Quem está com fome não quer saber se a comida veio do partido vermelho ou do azul. O que eu espero da política daqui não está para trás e sim para a frente”, abordou.
De acordo com Michele, a saúde na região é um assunto delicado e um dos pontos que mais precisam melhor na gestão de Gladson Cameli, com mais produtividade, investimentos e um olhar mais próximo para os pacientes.
“Precisa de uma gestão muito mais profissional e menos politiqueira, porque as vezes a gente vê que algumas pessoas ocupam cargos não por comissões profissionais, mas por indicações mais amistosas e isso faz com que a saúde pereça”, apontou.
A futura deputada e ex-vereadora, também falou sobre suas principais conquistas na política, do machismo e episódios de homofobia que já enfrentou desde que decidiu trabalhar para a população.
“Já vivi várias situações de machismo. É muito complicado você estar dentro de uma sala de decisão em que são 9 homens e uma mulher. Geralmente você é tratada com gentileza, mas quando expõe os seus pensamentos, ouvi ‘O que você está fazendo aqui? ‘Quem pensa que você é?’ e eu respondi ‘Eu sou a Michelle e o povo quem me colocou aqui’. Eles não gostam de mulheres batendo o pé na parede”, comentou.
Assista o Programa da Jô Edição Podcast completo.
Rui Kennedy de Morais Araújo, de 18 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio…
O nome de Neymar ficou entre os assuntos mais comentados na tarde de Natal, quarta-feira,…
O último final de semana do ano deve ser de chuva em todo o país.…
As inscrições para a edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025 começarão no dia…
Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que 49% dos entrevistados disseram acreditar que,…
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou nesta quinta-feira (26) que…