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Acre inicia 2023 com o 3º metro quadrado mais caro do país

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Edmilson Ferreira

Ao contrário dos alimentos e demais produtos e serviços, construir no Acre ficou mais barato em dezembro, segundo o Índice Nacional da Construção Civil divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE. No Acre, esse índice foi negativo, -0,17% no mês, mas acumula alta de 11,55% no ano de 2022.


O custo do metro quadrado encerrou o ano em R$ 1800,14. Assim, o Acre entra 2023 como o 3º Estado mais caro para se construir no País, perdendo apenas para Santa Catarina, onde o m2 é de R$ 1.906,77 e Rio de Janeiro (R$ 1.838,04).


No País, o índice foi foi de 0,08% em dezembro -menor que o do Acre – ficando 0,07 ponto percentual abaixo do mês anterior (0,15%) e registrando o menor índice de 2022. O acumulado no ano atingiu 10,90%, caindo 7,75 pontos percentuais em relação a 2021 (18,65%). Em dezembro de 2020, o índice havia sido de 0,52%.


O custo nacional da construção por metro quadrado passou em dezembro para R$ 1.679,25, sendo R$ 1001,20 relativos aos materiais e R$ 678,05 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.677,96.


A parcela dos materiais apresentou variação de 0,07%, mantendo-se próxima às variações dos últimos dois meses (0,01% em novembro e 0,04% em outubro). Ante o índice de dezembro de 2021 (0,76%), houve queda de 0,69 ponto percentual.


Já a parcela da mão de obra (0,08%) também registrou a menor taxa do ano, caindo 0,27 ponto percentual em relação a novembro (0,35%) e 0,10 ponto percentual frente a dezembro de 2021 (0,18%).


O resultado acumulado no ano de 2022 registrou variação de 10,02% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 12,18%. Em 2021, a parcela dos materiais fechou em 28,12% e a mão de obra, em 6,78%.


Com alta em seis dos seus sete estados, destacando-se Amazonas (1,08%) e Amapá (1,01%), a região Norte ficou com a maior variação regional em dezembro, 0,67%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: Nordeste (-0,04%), Sudeste (-0,09%), Sul (0,32%) e Centro-Oeste (0,21%).


O Centro-Oeste teve o maior resultado no acumulado para o ano de 2022 (14,60%), seguido por Norte (12,70%), Sul (10,4%), Sudeste (10,33%) e Nordeste (10,02%). Os custos regionais da construção em dezembro, por metro quadrado, foram: R$ 1.697,69 (Norte); R$ 1.560,52 (Nordeste); R$ 1.735,03 (Sudeste); R$ 1.761,89 (Sul) e R$ 1.722,72 (Centro-Oeste).


Com reajuste observado nas categorias profissionais e alta na parcela dos materiais, o Piauí ficou com a maior taxa para dezembro (2,64%). No acumulado do ano, Mato Grosso foi o estado com a maior taxa, 20,52%, registrando, também, a maior taxa no acumulado da parcela dos materiais, 22,39%.


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Edmilson Ferreira

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