O ex-governador do Acre Jorge Viana, nomeado na última nesta terça-feira (3) como o novo presidente da Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), participou do programa Estúdio I, da Globonews, na tarde desta sexta-feira (6), falando sobre os desafios que terá pela frente.
Entre os principais pontos da entrevista comandada pela jornalista Andréia Sadi, Jorge Viana falou a respeito do objetivo de, no processo de reconstrução da agência, fazer a Apex olhar para as cadeias produtivas do Norte e do Nordeste brasileiro, que hoje têm espaço insignificante no campo das exportações nacionais.
“Tem um desafio enorme, tem que haver uma nova geografia. Como vai voltar agora a diplomacia presidencial, que o presidente Lula é craque nisso, ele fez muito isso nos dois governos, eu acho que a Apex vai ter um papel extraordinário a cumprir a partir de agora”, afirmou Viana.
Perguntado sobre a possibilidade da integração das regiões Norte e Nordeste no universo das exportações brasileiras, ele fez um comparativo com o que ocorreu na criação da União Europeia, quando os países avaliaram a situação daqueles que estavam mais atrasados e se criou um programa de nivelamento por cima.
“Os países se reuniram e falaram: olha, Portugal está muito atrás, a Espanha tá muito atrás, a Grécia tá muito atrás. Se criou um programa para esses países, de infraestrutura e de investimento, para eles se nivelarem por cima com os outros”, disse, sugerindo que algo parecido seja feito no Brasil.
Ainda sobre a disparidade entre as regiões nos números relacionados ao comércio exterior, Jorge Viana acrescentou que tanto o Nordeste quanto o Norte têm um grande potencial de produtos e serviços que são compatíveis com o mundo, dando destaque para a Amazônia que, para ele, é a maior marca do Brasil.
“Eu acho que o Brasil precisa trabalhar isso. A quantidade de produtos que podem vir do Nordeste, em todos os sentidos, inclusive serviços, serem exportados. Na Amazônia nem se fala. O mercado de produtos compatíveis com a floresta no mundo é de 177 bilhões de dólares. A Amazônia participa com 300 milhões de dólares, e a Amazônia é a maior marca do Brasil”, explicou.
Jorge ainda disse que falta ao Brasil se voltar para o fortalecimento das cadeias produtivas, no sentido da agregação de valor aos produtos da biodiversidade. Nesse sentido, ele questionou, por exemplo, sobre a razão de a Bolívia exportar 190 milhões de dólares em castanha enquanto o Acre exportar de 10 a 15 milhões.
“Vou visitar todos os governadores no menor espaço de tempo possível, conversar, construir prioridades de cadeias produtivas e a Apex vai se voltar um pouco para o Brasil, vai voltar um pouco para a ideia da sustentabilidade e da mudança climática para a gente poder disputar e ganhar o mundo”, acrescentou.
A ApexBrasil atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. O órgão ficará vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
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