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Insegurança e pedintes afasta população da Praça da Revolução

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Leônidas Badaró

Estrategicamente localizada na região central de Rio Branco, a Praça da Revolução, um dos principais pontos turísticos da cidade, está deixando de ser melhor aproveitada pela população da capital acreana e pelos visitantes.


Mesmo situada em frente ao histórico prédio do Comando Geral da Polícia Militar do Acre e da Prefeitura de Rio Branco, a praça está deixando de ser o grande ponto de encontro da cidade, onde as pessoas se sentiam à vontade para degustar pratos típicos da região e desfrutar do passeio com a família.


Quase sempre mal iluminado por conta de roubos da fiação e dos refletores que outrora iluminavam os monumentos que ali existiam, com as fontes de água secas e sujas, o espaço também perdeu um dos elementos que o tornavam muito mais apreciado do que o que ocorre atualmente: a segurança.


A reportagem tentou diversas conversas com trabalhadores do comércio da Praça da Revolução, mas temendo represálias, a maioria deles se recusou a dar entrevista. No entanto, dona Vera Lúcia, que trabalha há mais de 24 anos na praça e se dispôs a relembrar os bons tempos do lugar. “Era um local agradável, bom de trabalhar”, diz ela.


Para dona Vera, a insegurança e o grande número de pedintes são os maiores responsáveis pela queda de público na praça central de Rio Branco. Segundo ela, quando não são atendidos, os pedintes podem ser violentos com clientes e comerciantes. Quando atendidos, eles não consomem o alimento doado, mas vão direto a pontos de droga fazer a troca pelo material ilícito.



Apesar de se localizar no centro de Rio Branco e em frente ao QG da Polícia Militar, segundo Vera Lúcia, o ambiente é pouco policiado e mesmo agentes de segurança que presenciam atos ilícitos se queixam de “não ter o que fazer”, já que a importunação e furtos que ocorrem no local são difíceis de ser punidos.


“Eles são sagazes. Teve um aqui que o PM viu e disse ‘saia daqui’, e o marginal disse ‘me mostre na lei onde diz que eu não posso estar aqui nessa praça’, então a situação é difícil”, diz Vera, que compara as instalações do Comando Geral da PM a um museu, ao relatar que o prédio não passa de um símbolo de segurança.


Com os desafios enfrentados, comerciantes da área da Praça da Revolução e entorno relatam dificuldades para manter o fluxo de clientes que cada vez mais deixa de frequentar o espaço e opta por serviços de entrega. “Todo mundo aqui diz que a situação [financeira] está difícil”, diz a vendedora.


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Leônidas Badaró

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