A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre – ADEPOL/AC , publicou uma Nota na noite desta terça-feira, 3, em que se solidariza com o colega Samuel Mendes, vítima de racismo dentro da delegacia em que é titular. O caso aconteceu na Delegacia da Cidade do Povo, quando o idoso R. L. R de 69 anos, disse que não queria ser atendido por um delegado negro. Ele foi preso em flagrante pelo crime de racismo.
A Adepol cita que a discriminação racial é ato inaceitável e deve ser combatido com os rigores da Lei, que, por sua vez, preceitua ser crime, inclusive, inafiançável. “Não podemos nos calar diante de qualquer ato discriminatório que atente contra a dignidade da pessoa humana e sua honra direta e indireta. Não iremos tolerar qualquer ato criminoso, cujo repúdio é inerente a todas as esferas sociais e institucionais”.
A nota assinada pelo delegado Marcus José da Silva Cabral, presidente da Adepol, reafirma ainda o compromisso com a promoção da igualdade étnico-racial, de gênero “especialmente contra um profissional que diariamente exerce seu ofício no combate à criminalidade de qualquer natureza pelo bem social comum”.