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Rompimento oficial é questão de tempo

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Luis Carlos Moreira Jorge

NÃO DOU UMA NOTA no BLOG sem antes conversar com quem vai ser citado, para não ficar na especulação. A aliança política entre o senador Sérgio Petecão (PSD) e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), está com seu rompimento com os dias contados. 


Ambos se encontram afastados, falta apenas a oficialização do divórcio político. Escutei ontem do senador Petecão que, desde que ouviu do prefeito Bocalom ser a sua meta disputar o Senado em 2026, deu a parceria política como encerrada, se for essa a decisão final do prefeito.


 “Como é que vou ficar aliado, beneficiar, alguém que será o meu adversário para o Senado. Isso não existe”, falou o senador Petecão ao BLOG. 


Petecão diz que já conversou sobre a eleição para a PMRB com um outro postulante a disputar a prefeitura da capital em 2024, o deputado Jenilson Leite (PSB) – que teve na capital 35 mil votos para senador – mas que não ficou nada amarrado. “Foi apenas uma conversa”, explicou o senador. 


Sérgio Petecão (PSD) acrescentou na conversa que é muito cedo para se falar em aliança política para a PMRB, mas admitiu que vai conversar com todos os dirigentes da oposição. 


LIVRE PARA DECIDIR


“Não vou abrir discussão agora sobre a eleição de 2024, mas o senador Sérgio Petecão (PSD), é livre para tomar a decisão que entender. A minha preocupação nos dois anos que faltam é transformar Rio Branco numa das capitais mais limpas e desenvolvidas do país, com muitas obras”, disse o prefeito Tião Bocalom sobre o assunto.


APOIOS IMPORTANTES


TIÃO BOCALOM falou ainda que a sua candidatura a governador contra o médico Tião Viana (PT) colaborou para a eleição de Sérgio Petecão (PSD) ao Senado, porque sempre fez voto casado. Destacou seu empenho para eleger Petecão governador, mas não deu certo. Reconheceu que foi eleito com a ajuda do senador, mas ressalvou que na política tudo tem seu tempo. “Não sei nem se serei candidato á reeleição, mas se for será para ganhar. Só não vou antecipar o debate da eleição”, enfatizou.


VALE PARA OS NOVOS


A AFIRMAÇÃO do governador Gladson de que o secretário que não deslanchar nos primeiros 100 dias pode ir para a rua, só vale para os novos nos cargos, a maioria do primeiro escalão vem do primeiro mandato.


FORA DO BAILE


O EX-DEPUTADO Ney Amorim (PODEMOS) chegou a ser citado como ocupante de uma das secretarias do novo governo do Gladson, mas o seu nome não apareceu em nenhuma relação. Até aqui o Ney ficou fora do baile.


FOGO DE MONTURO


HÁ UM FOGO de monturo querendo o deputado Pedro Longo (PDT) como presidente da ALEAC. São pelo menos os burburinhos que correm nos bastidores do parlamento. Onde há fumaça costuma ter fogo.


LIVROS E NÃO ARMAS


O QUE TRANSFORMA e desenvolve um país é a Educação. O Brasil precisa de livros e não de armas. Certa, pois, essa medida do Lula de limitar o número de armas que um cidadão possa ter em sua residência.


NADA ESPERANÇOSOS


COMO não o conheço, nem pessoalmente e, tampouco, profissionalmente, fui ouvir a expectativa de alguns médicos amigos sobre a escolha do médico Pedro Pascoal, para secretário de Saúde. Os médicos que ouvi, não estão esperançosos, pela complexidade da pasta.


NÃO DEU CERTO


O EX-DEPUTADO Nelson Sales ainda ensaiou um abaixo-assinado para sua permanência no comando da pasta do meio ambiente, mas o Gladson se leu, não atendeu.


MELHOR QUE ANTES


FOI BOM para a democracia e para a inserção das mulheres na política, as eleições da Socorro Neri (PP), Meire Serafim (União Brasil) e Antônia Lúcia (REPUBLICANOS) para a Câmara Federal. É saber agora se os seus mandatos terão protagonismo político.


AO MARCUS QUE É DO MARCUS


VAMOS ser sincero, para não se cometer injustiça: durante o tempo que o Marcus Alexandre ficou à frente das obras da 364 no trecho Rio Branco-Cruzeiro do Sul, a estrada não ficou destruída como se encontra agora.


É BOM LEMBRAR


PARA REFRESCAR a memória, foi no governo do presidente Jair Bolsonaro que a rodovia para Cruzeiro do Sul ficou na petição de miséria em que se encontra.


NÃO TEM PARCERIA


SOBRE a fala do governador Gladson de que vai procurar os três senadores acreanos para conversar, o senador Petecão foi taxativo: “Nossos caminhos não se cruzam mais, e ele não tem nada a me oferecer que me interesse, e não quero mais parceria política com ele”.


DIRETAMENTE COM O LULA


DOS senadores acreanos, o Sérgio Petecão (PSD) é o melhor posicionado no governo federal, porque integrará a base política do Lula; seu partido PSD tem três ministérios, e tem o que o Lula quer: voto no Senado. E, em Brasília, só tem valor quem tem voto.


ACERTOU NA MOSCA


O DEPUTADO Edvaldo Magalhães (PCdoB) acertou na mosca ao defender que, ou a oposição se une num projeto de unidade, ou vai continuar perdendo eleição.


ÚNICO PROJETO SÉRIO


O ÚNICO projeto sério que a oposição conseguiu montar nos últimos tempos, foi quando englobou todas as correntes no MDA -Movimento Democrático Acreano – e elegeu o Flaviano Melo (MDB) prefeito de Rio Branco.


FOI UM PASSEIO


O FATO DA OPOSIÇÃO ter saído com vários candidatos a governador na última eleição, ensejou o Gladson Cameli a vencer a eleição de lapada no primeiro turno.


SE MEXEU BEM


O DEPUTADO federal eleito Eduardo Veloso (União Brasil), não estava nas relações dos favoritos da sua chapa, mas se mexeu bem e deixou medalhões para trás. É novo, e se se fizer um mandato produtivo e bem divulgado, pode pensar em voar mais alto no futuro.


TEM QUE SE REINVENTAR


O SENADOR Márcio Bittar (MDB) saiu detonado politicamente da última eleição, quando nada deu certo para ele. Terá que se reinventar se quiser disputar a reeleição. Mas, não o meçam pela fraca votação para governador, porque não fez campanha para valer.


O JOGO É POLÍTICO


CLARO que, com verba para tocar obras o engenheiro Thiago Caetano faria um bom trabalho na recuperação das rodovias que cortam o Acre, só que a escolha do novo comandante regional do DNIT será política, e deve sair de uma indicação do PT.


FRASE MARCANTE


“Invejo a burrice, porque é eterna”. Nelson Rodrigues, dramaturgo e jornalista.  


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Luis Carlos Moreira Jorge

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