O LULA não vai subir a rampa do Palácio do Planalto. Com o Lula, o comunismo será implantado. O PT vai fechar as igrejas evangélicas se chegar ao poder. As Forças Armadas vão dar um golpe militar e o Bolsonaro continuará no poder. O PT vai vender o Brasil para a China. A onça vai beber água no dia da posse do Lula. Foram algumas das muitas sandices e ameaças espalhadas por bolsonaristas radicais depois da vitória limpa do candidato petista a presidente, Lula.
Nenhuma das previsões dos radicais de extrema direita acima aconteceram. Tudo continua como antes no quartel do Abrantes. O Lula subiu a rampa. Nenhuma igreja foi fechada. Não aconteceu a volta da ditadura militar. O Bolsonaro foi curtir a sua derrota nos EUA, num condomínio de luxo. E a tal de onça não apareceu, deve ter morrido de sede.
A vitória em todo este contexto não foi da coligação puxada pelo PT, mas da democracia brasileira, que saiu ainda mais consolidada da refrega. Agora, o Lula vai passar de baladeira para alvo, e terá que ser cobrada pelas promessas de campanha.
A terra não ficou plana e continuou a girar. E, a vida continuará.
O JOGO DA POLÍTICA É JOGADO
O GOVERNADOR Gladson tem o direito de escolher quem bem entender para ser seu secretário. Isso é do poder. Mas no momento em que, nenhuma das indicações do senador Alan Rick (União Brasil) para compor o governo – Zé Lopes para a Agricultura; Paula Mariano para a Saúde, e a manutenção do Coronel Paulo César, na Segurança – foram aceitas, o Alan também tem o direito de decretar seu afastamento político do Gladson. Política é a arte da parceria, quando não existe essa parceria, cada um para seu lado e ponto final.
COMO CASAMENTO
PARCERIA política é como casamento, quando não dá certo se rompe. Foi assim do Gladson com o Petecão, com Vanda Milani, com o Márcio Bittar; e com os irmãos Major Rocha e Mara Rocha. E está sendo agora com o senador Alan Rick (União Brasil). E, o mundo não vai acabar por conta disso, e o rio Acre não vai virar mar.
O CARA DOS BASTIDORES
O DEPUTADO Luiz Tchê (PDT) não deixou barato a sua desistência de disputar a presidência da ALEAC, e acabou conseguindo sua nomeação para a secretaria de Agricultura. O Tchê é o cara dos bastidores políticos.
LHE VESTE BEM
NADA veste melhor no deputado Luiz Tchê (PDT) do que, a roupagem do velho ditado: -Não dá prego sem estopa.
BICO SECO
NA SUA VAGA, deverá entrar o primeiro suplente Marcos Cavalcante (PDT). Não tenho dúvida que, o Marcos vai ficar só com o salário, e os cargos do gabinete continuarão sendo os da indicação do deputado Luiz Tchê (PDT).
TEMPOS DE ARROCHO
COM A Marina Silva, como a ministra do Meio Ambiente, virão tempos de arrocho e punições para os que desmatam ilegalmente, os que garimpam em terras indígenas e para os grileiros. Os decretos assinados ontem pelo Lula mostram que avaliza estas medidas.
NÃO PRECISA SE PREOCUPAR
O PESSOAL do meio ambiente que trabalha dentro da legislação não tem que se preocupar. O que vai acabar é a liberalidade para a devastação da Amazônia, como aconteceu no governo do Bolsonaro.
LIVRE E SOLTO
COM esta nova arrumação política com o PDT, o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) terá o caminho livre e solto para ser o próximo presidente da ALEAC, e o deputado Nicolau Junior (PP) o primeiro secretário.
NÃO ESTAVA NOS PLANOS
SE EXISTIA algo com o qual o médico veterinário Edivan Maciel não contava, era ser demitido do comando da Secretaria de Agricultura, porque ele tinha apoio da turma do agronegócio. Não quis nem ir receber, pessoalmente, a notícia da demissão. É a segunda demissão do cargo.
“QUEM MANDA SOU EU”
ESTE é o tom que o governador Gladson Cameli está usando no seu segundo mandato. Bem diferente do mandato que se encerra, onde cada político tinha um secretário para dar as ordens, e só deu problemas.
ANOTEM
NÃO DUVIDEM se mais na frente o governador Gladson vir a fazer a reforma da reforma, sob o argumento que o novo formato implicou em perda de recursos.
VOTAÇÃO DE DEPUTADO
O VEREADOR N. Lima (PP) não está errado em seu argumento de que, os futuros candidatos a vereadores terão que aumentar suas votações ao nível dos deputados, porque terão que lançar pela lei uma chapa menor do que a da eleição anterior. Por isso, sua proposta de aumentar o número de vereadores.
BEM MAIS COMPLICADO
TODO segundo mandato é bem mais complicado, para qualquer gestor. O do Gladson não deverá ser diferente.
VIROU EMPREGADO
COM a ida do Minoru Kimpara para a Fundação Cultural, o atual dirigente Manoel Pedro, o Correinha, seu declarado adversário político; passará a ser seu subalterno. Correinha é servidor do quadro da pasta
NÃO ERA O QUE QUERIA
O DEPUTADO José Bestene (PP) foi lembrado, e será o secretário da SANEACRE. Não é o que o Zeca queria, o seu sonho mesmo era voltar a ser secretário de Saúde.
PREVALECEU O LADO TÉCNICO
DANDO uma olhada no novo secretariado do governador Gladson, a maioria é composta por nomes técnicos e, com experiência em gestão. Um detalhe: todos de livre escolha pessoal, sem injunção política.
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
PELA escolha do seu secretariado, que foi pessoal, já mostra uma mudança no comportamento do governador Gladson neste segundo mandato, o de não ficar refém dos políticos, dando secretarias de porteira fechada; como aconteceu no mandato que se encerrou.
SEM BOLA DE CRISTAL
NÃO DÁ para se dizer que a tendência daquele secretário ou secretária, é fracassar e vir ser substituído ao longo da gestão. Para isso, teria de ser ter bola de cristal. Mas é bom ficar de olho em alguns nomes.
FRASE MARCANTE
“Com sorte você atravessa o mundo, sem sorte você não atravessa uma rua”. Nelson Rodrigues, dramaturgo, jornalista e escritor.