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Acreano que mora na Croácia crê na vitória contra a Argentina

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Gabriel Simão, 23, acreano de Rio Branco, já está há 8 anos morando na Croácia, onde já atuou por diversos clubes de divisões menores no país e também em equipes da Áustria e da Eslovênia.


Adaptado ao país europeu, Gabriel, que passa férias na capital acreana, conta que após a seleção croata ganhar do Brasil, acredita que o time de Modric tem condições de ganhar a Copa do Mundo. “Eu sou brasileiro e é claro que torci pela nossa seleção. O grande diferencial dos jogadores croatas é que eles são muito frios e esperaram o momento certo de empatar a partida contra o Brasil. Apesar da Argentina ser favorita, acredito que a Croácia tem chances de passar e conquistar o título”, afirma.

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A experiência de quase uma década no país europeu tem sido tão positiva que Gabriel hoje, além de jogador, é empresário de atletas. Montou uma empresa e tem como sócio o ex-jogador croata, Zoran Ivancic. Os dois já foram responsáveis pela transferência de mais de 150 jogadores do Brasil para a Croácia e outros países da Europa. “Começamos há cinco anos com a empresa e iniciamos com poucos jogadores. Consolidamos o nosso trabalho e agora estamos levando de 20 a 30 jogadores a cada meia temporada, o que contabiliza cerca de aproximadamente 150 atletas. São jogadores que têm a oportunidade de conhecer um futebol diferente, de muita aplicação tática. É uma vivência e tanto para a garotada. Também levamos jogadores profissionais, inclusive temos dois acreanos que são o João Carlos e o Rodrigo Lima”, conta.



Com a experiência adquirida na Europa, Gabriel destaca o que é importante para se dar bem no futebol do outro lado do mundo. “Só o talento não é suficiente, é preciso persistência. Temos jogadores de São Paulo, do Ceará, que sabem que as possibilidades são bem maiores e já posso dizer que temos um trabalho consolidado. Então é muito prazeroso poder ajudar os jogadores a ter uma chance. Sempre digo que é preciso dedicação, recebemos vídeos diariamente e a concorrência é muito grande. Uma frase que gosto muito de repetir é que “o trabalho duro vence o talento quando o talento não trabalha duro”.



Falando fluentemente o idioma croata, Gabriel conta que a opção pelo estudo, mesmo com o sonho de jogar futebol, é um grande diferencial entre os jogadores croatas e brasileiros. “Na Europa os estudos vêm em primeiro lugar. Meus pais só deixaram eu sair de casa após terminar o ensino médio e hoje eu entendo. Eu sempre digo que todo jogador precisa analisar as estatísticas e perceber que o número de garotos que dão certo no futebol é muito pequeno. Então, é uma orientação de que é preciso fazer um esforço para conciliar o futebol com o estudo. Se a bola frustrar, você vai ter uma alternativa”, explica.


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