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Inflação em Rio Branco mantém tendência de alta e é 4 vezes maior que em outubro

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro teve alta de 0,12% em novembro em Rio Branco -quase quatro vezes maior que o resultado de outubro (0,44%) – confirmando sequência de altas após curto período de redução em 2022. A inflação acumulada do ano é de 4,32% e nos últimos 12 meses chega a 5,56%.


A alta no preço da alimentação e dos combustíveis, entre outros bens de consumo, contribuíram com o resultado.

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Divulgado nesta sexta-feira (9) pelo IBGE, o IPCA calcula a inflação dos produtos para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. No País, o IPCA chegou 0,41%, 0,18 ponto percentual abaixo do resultado de outubro (0,59%). No ano, o IPCA acumula alta de 5,13% e, nos últimos 12 meses, de 5,90%, abaixo dos 6,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa havia sido de 0,95%.


Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro. Os maiores impactos no índice do mês vieram de Transportes (0,83%) e Alimentação e bebidas (0,53%), com 0,17 p.p. e 0,12 p.p., respectivamente. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 71% do IPCA de novembro. A maior variação, por sua vez, veio de Vestuário (1,10%), cujo resultado ficou acima de 1% pelo quarto mês consecutivo. O grupo Saúde e cuidados pessoais (0,02%) desacelerou em relação a outubro (1,16%) e ficou próximo da estabilidade, enquanto Habitação (0,51%) superou o mês anterior (0,34%). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,68% em Artigos de residência e a alta de 0,21% em Despesas pessoal.


A alta dos Transportes (0,83%) deve-se principalmente ao aumento dos combustíveis (3,29%), que haviam recuado 1,27% em outubro. Os preços do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do óleo diesel (0,11%) subiram em novembro. A exceção foi o gás veicular, com queda de 1,77%. A gasolina exerceu o maior impacto individual no índice do mês (0,14 p.p.). Além dos combustíveis, destacam-se as altas de emplacamento e licença (1,72%), automóvel novo (0,50%) e seguro voluntário de veículo (0,97%), que contribuíram conjuntamente com 0,07 p.p. No lado das quedas, os preços das passagens aéreas recuaram 9,80%, após as altas de 8,22% em setembro e 27,38% em outubro.


O grupo Alimentação e bebidas teve alta de 0,53%, puxado pelos alimentos para consumo no domicílio (0,58%). As maiores variações vieram da cebola (23,02%) e do tomate (15,71%), cujos preços já haviam subido em outubro (9,31% e 17,63%, respectivamente). Além disso, houve alta nos preços das frutas (2,91%) e do arroz (1,46%).


O destaque no lado das quedas foi o leite longa vida (-7,09%), assim como já havia acontecido nos meses anteriores. No ano, a variação acumulada do produto, que chegou a 77,84% em julho, está agora em 31,20%. Houve recuo também nos preços do frango em pedaços (-1,75%) e do queijo (-1,38%).


A variação da alimentação fora do domicílio (0,39%) ficou abaixo do mês anterior (0,49%). Enquanto a refeição desacelerou de 0,61% em outubro para 0,36% em novembro, o lanche seguiu caminho inverso, passando de 0,30% para 0,42%.


No grupo vestuário (1,10%), todos os itens tiveram variação positiva, exceto joias e bijuterias (-0,10%). Os destaques foram as roupas femininas (1,46%) e infantis (1,34%), além dos calçados e acessórios (1,03%). Em 12 meses, o grupo acumula alta de 18,65%.


A desaceleração no grupo saúde e cuidados pessoais (0,02%) decorre principalmente da mudança de comportamento nos preços dos artigos de higiene pessoal, que passaram de alta de 2,28% em outubro para queda de 0,98% em novembro. Dois subitens se destacam: perfumes (-4,87%) e artigos de maquiagem (-3,24%). No lado das altas, a maior contribuição veio dos planos de saúde (1,20%), com 0,04 p.p. de impact…


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