O ex-senador Jorge Viana (PT), que atua como coordenador do Grupo de Trabalho do Meio Ambiente no governo do presidente eleito, Lula, participou de uma entrevista na tarde desta quarta-feira, 30, na GloboNews.
JV conversou sobre o andamento dos trabalhos da pasta, que também é composta pelos ex-ministros, Marina Silva, Izabella Teixeira e Carlos Minc. De acordo com ele, está sendo fechado a versão do primeiro relatório, que será entregue para a equipe de transição.
Entre os desafios em coordenar o grupo, as dificuldades estão em “conseguir dados do atual governo”, mas a parceria com os outros integrantes, não tornam as atividades “complexas”. Segundo ele, o futuro presidente do país, tem dois grandes compromissos.
“Um é uma questão de vida para ele, que é auxiliar às famílias carentes, enfrentar o problema da fome. E o outro, também lida com vida, inclusive do planeta, que ele assumiu internacionalmente de enfrentar o desmatamento, a questão do clima e empoderar o enfrentamento dessa agenda no novo governo”, destacou.
Entre as ações, o ex-governador do Acre pontuou que enfrentar o desmatamento é uma das mais importante e citou dados preocupantes, como a existência de um novo arco do desmatamento nas divisas do Estado acreano, Rondônia e no Sul da Amazônia.
Além disso, ele comentou sobre o registro de 60 garimpos ilegais dentro de áreas indígenas, em que em 7 delas, a situação é grave. “Temos desmatamento em unidades de conservação, não cabe isso, dentro de áreas da União. Têm ações que certamente dá para começar já no primeiro dia e dar uma satisfação para a sociedade”, revelou.
Outra informação repassada por Jorge, foi a atuação do programa Fundo da Amazônia, que será trazido, conforme dito por ele, nos primeiros dias após a posse do novo presidente do Brasil.
Sobre o relatório preliminar, Viana apontou que os documentos devem conter 4 pontos principais, como medidas emergenciais, questão orçamentária, parte organizacional do Ministério do Meio Ambiente e a revogação de decretos e atos normativos.