O Palácio Rio Branco deve enviar na próxima semana para a Assembleia Legislativa a Reforma Administrativa que deve fazer mudanças na estrutura governamental do segundo mandato do governador Gladson Cameli a partir de 2023. A priori, o número de secretarias de Estado continuará o mesmo e o de cargos comissionados também, mas algumas nomenclaturas devem ser mudadas, conforme apurou o ac24horas.
Entre as principais mudanças, está o desmembramento da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), que passará a ser duas pastas separadas: A secretaria de Planejamento e a Secretaria de Gestão Administrativa, assim como era nos governos da Frente Popular. A junção dessas pastas ocorreu no início do governo Cameli em 2019 e somente agora deve voltar a sua formação original. Com a adição de mais uma pasta, a Secretaria de Estado de Empreendedorismo e Turismo (SEET) deverá se extinta, porém suas políticas públicas devem ser incorporadas a Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT), que passará a ter departamentos de turismo e empreendedorismo.
Outra mudança significativa será na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedur), que terá sua nomenclatura alterada para Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Com isso, a pasta que era responsável por elaborar projetos na atual gestão ficará responsável pelas políticas públicas de habitação do novo governo de Cameli, que recentemente prometeu construir 18 mil casas.
Sobre a Secretaria da Mulher, que foi promessa de campanha do governo Gladson Cameli, haverá apenas uma pequena mudança na nomenclatura. A pasta que é denominada como Secretaria de Estado de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres passará a ter o nome de Secretaria da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos.
Sobre mudanças na composição do primeiro escalão, alguns nomes já estão com seus passaportes garantidos para o próximo ano, como o chefe da Casa Civil, Jonathan Donadoni, o secretário de governo, Alysson Bestene, o Secretário de Planejamento, Ricardo Brandão e o secretário de segurança, coronel Paulo César. Outro nome que deve ser mantido é Petrônio Antunes, como diretor-presidente do Deracre.