Em 2020, quando a pandemia começou a avançar no País, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu R$ 7,6 trilhões, recuando 3,3% em volume. Houve quedas no PIB de 24 dos 27 Estado -inclusive no Acre, que caiu 4,2% – estabilidade no Mato Grosso e variações positivas em Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%).
Essas são informações das Contas Regionais 2020, elaboradas pelo IBGE e divulgadas nesta quarta-feira (16).
Segundo esse estudo, o Rio Grande do Sul teve a maior queda em volume (-7,2%), seguido por Ceará (-5,7%), Rio Grande do Norte (-5,0%), Espírito Santo (-4,4%), Rondônia (-4,4%) e Bahia (-4,4%). Os demais recuos foram em Alagoas (-4,2%), Pernambuco (-4.1%%), Paraíba (-4,0%), Piauí (-3,5%) e São Paulo (-3,5%), além do já citado Acre.
No Rio Grande do Sul, o resultado foi motivado pela agricultura, impactada pela estiagem em 2020, e pelas Indústrias de transformação, devido ao segmento de preparação de couros.
O PIB per capita do Brasil, em 2020, foi R$ 35.935,74 e aumentou 2,2% ante 2019. O Distrito Federal manteve o maior PIB per capita (R$ 87.016,16), 2,4 vezes maior que o PIB per capita do País. Na segunda posição aparece São Paulo (R$ 51.364,73) e em seguida, Mato Grosso (R$ 50.663,19) ocupando a posição que historicamente pertencia ao Rio de Janeiro.
Apenas Unidades da Federação do Sudeste, Sul e Centro-Oeste apareceram entre os dez maiores PIB per capita do país. No Centro-Oeste, o Distrito Federal e Mato Grosso foram os que mais avançaram, entre 2002 e 2020, saindo da 11ª para a terceira posição. Mato Grosso do Sul subiu do oitavo para o quinto lugar no ranking. Goiás, caiu da 10ª, em 2002, para a 11ª posição, em 2020.
Na região Sul, Santa Catarina aparece em quarto. Paraná e Rio Grande do Sul ocuparam a sétima e a oitava posição em 2020. Santa Catarina teve PIB per capita mais elevado ao longo da série, por conta da sua menor população, já que seu PIB é menor que o do Paraná e o do Rio Grande do Sul.
No Sudeste, além de São Paulo, segundo maior PIB per capita, Rio de Janeiro ocupa a sexta posição, Espírito Santo a nona, e Minas Gerais a décima, em 2020. O Rio de Janeiro esteve na terceira posição no ranking, entre 2002 e 2019, e em 2020 caiu três posições, sendo ultrapassado por Mato Grosso, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, devido à perda de participação de seu PIB.
Na região Norte, Rondônia registrou a maior posição (12ª), seguida por Amazonas (13ª) e Tocantins (14ª). Rondônia e Tocantins subiram de posições ao longo da série, enquanto o Amazonas teve movimento contrário, caindo da nona para a 13ª posição. Em Roraima, Amapá e Acre recuaram, enquanto o Pará subiu seis posições, do 22ª para o 16ª.
Entre os estados com o menor PIB per capita em 2020, Piauí e Maranhão ocuparam a 26ª e a 27ª posições, respectivamente. Abaixo da vigésima posição no ranking, estão quase exclusivamente estados do Nordeste, sendo o Acre a única exceção, no 23º lugar. (Com Agência IBGE)
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