Cada vez mais governos e instituições não-governamentais estão com o olhar voltado para o desenvolvimento sustentável tendo em vista objetivos comuns de conservação da natureza e no combate às queimadas ilegais. E para fortalecer as parceiras desse eixo, o governador Gladson Cameli, se reuniu nesta segunda-feira, 14, durante a COP27, no Egito, com representantes do governo americano.
O encontro foi organizado por meio do GCF (Task Force), com participação do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e contou com a participação dos governadores Helder Barbalho do Pará e de Mauro Mendes do Mato Grosso.
Os parceiros Daniel Kandy, diretor de Paisagem Sustentável dos Estados Unidos, Evan Norman da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e Shira Yoffe, assessora sênior do Serviço Florestal dos Estados Unidos, fizeram uma apresentação dos projetos que ajudam a desenvolver ao redor do mundo e disseram que têm muito a contribuir com o Brasil e sobretudo com o Acre.
Para o governador Gladson Cameli, a aproximação entre USA e estados amazônicos visa potencializar objetivos comuns. Cameli disse que precisa de apoio para ampliar as ações de combate e monitoramento às queimadas.
“Nós já trabalhamos para colocar sempre as pessoas em primeiro lugar. Então esses objetivos se encaixam em nossos projetos de governo. Nessa reunião, o Acre abre um novo trilho de investimento e cooperação para políticas de desenvolvimento com conservação natural. Estamos dispostos a encontrar soluções para nossos problemas. Por isso, não poderíamos deixar de pedir apoio tecnológico para ampliação dos serviços que já executamos no combate às queimadas ilegais”, pontuou Cameli.
O diretor de Paisagem nos Estados Unidos, Daniel Kandt, disse que se inicia agora uma nova fase dessa parceria com o Brasil. “Estamos aqui porque temos uma história de conservação. O governo dos Estados Unidos está disposto a colaborar em todos os níveis de governo. Estamos aqui para ouvir quais as prioridades e quais os desafios para que os estados que compõem a Amazônia Legal possam ter mais desempenho nos combates aos ilícitos ambientais”, enfatizou.