O Programa da Jô Edição Podcast desta segunda-feira, 7, entrevistou o empresário Adem Araújo, sócio-proprietário do Grupo Arasuper, uma das maiores franquias de supermercados do Acre.
Nascido em Sena Madureira e filho de seringalistas, o acreano veio para a capital aos 12 anos. Ele iniciou no ramo do comercio ajudando um de seus 14 irmãos, como embalador em uma pequena mercearia, construída com recursos de seu pai, após a venda de um barco.
“Nós começamos novos, não tínhamos nenhuma formação, então foi tudo na prática. Meu irmão, que era muito inteligente, conseguiu em pouco tempo aprender tudo, a margear os produtos para sobrar alguma coisa”, destacou.
O empreendimento existe a 41 anos, foi fundado no final de 1981 e hoje conta com 14 lojas, 11 em Rio Branco e 3 em Porto Velho. Possui proximamente 2700 empregados, mas o total pode chegar a 8 mil colaboradores indiretamente.
Para Adem, o segredo para o negócio ter sucesso é saber dar limites. “Se Deus colocar a mão e dizer que você vai ser um sucesso, vai acontecer. É oração e ação, temos que nos esforçar também”, comentou.
Sobre a região, o empresário destacou que o Estado é um local promissor, que com muita dificuldade se desenvolveu e que viu o crescimento durante os governos de Flaviano Melo e Jorge Viana.
“O Acre está melhor que antigamente, tem uma renda per capita maior, tem negócios primários, como o agronegócio. Precisamos de mais políticas públicas, mais investimentos, principalmente em infraestrutura, o estado precisa se interligar direito para que possa ter o crescimento do interior. Com um pouco mais de esforço desse governo, vamos crescer muito”, falou.
A nível nacional, ele acredita que o país não sofrerá com a troca de presidentes, mesmo com o abalo durante as eleições que dividiu a nação, mas que consagrou a vitória de Lula. “Agora não tem mais porque brigar”, declarou.
Araújo disse não gostar de debater sobre política e que já foi convidado para ser candidato em algum cargo, o que para ele é algo impossível, pois acha que não possui perfil para a função.
“Não nos metemos em assuntos políticos, até pelo nosso tipo de negócio, temos que atender o amarelo e o vermelho da mesma forma. Já fui convidado a me candidatar, mas não nasci para isso”, afirmou.
Foram abordados ainda assuntos como empreendimentos que não deram certos, sobre o encerramento da loja no Via Verde Shopping, o investimento no futebol do Acre e concorrência.
“A concorrência tende a cada vez mais aumentar, tem alguns que são difíceis de lhe dar, são agressivos, mas trabalhamos em cima de estudos para observar qual as falhas deles, as fraquezas e assim ofertar o melhor para os nossos clientes”, revelou.
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