A cerimônia de posse dos novos imortais que foram eleitos pela Academia Acreana de Letras (AAL) em 2022 ocorrerá neste sábado, 5 de novembro, Dia Nacional da Cultura Brasileira, às 18 horas, no Theatro da Universidade Federal do Acre (UFAC).
Os 10 novos imortais são:
Adelino Cézar F. Oliveira (Cadeira 37) – Jornalista e escritor
Geórgia Pereira Lima (Cadeira 36) – Professora e escritora
José Barbosa de Morais (Cadeira 40) – Advogado e escritor
Kelen Gleysse Maia Andrade (Cadeira 16) – Historiadora e escritora
Lucicléia Barreto Queiroz (Cadeira 08) – Professora e escritora
Milton Menezes Júnior (Cadeira 09) – Poeta
Manoel Coracy Saboia Dias (Cadeira 14) – Professor e escritor
Pedro Ranzi (Cadeira 21) -Jurista e escritor
Rubicleis Gomes da Silva (Cadeira 05) – Economista e pesquisador
Ueliton Santana dos Santos (Cadeira 28) – Doutor em Arte Contemporânea
A instituição, que completará no dia 17 de novembro 85 anos de existência, é a mais antiga entidade cultural do estado, cuja prioridade sempre foi resguardar a cultura do povo acreano como também a principal defensora da manutenção dos traços regionais como a linguagem e a identidade do povo acreano.
Segundo a professora Luísa Galvão Lessa Karlberg, presidente da AAL, o sodalício acreano é composto pelas mentes mais brilhantes da cultura local, tanto nas artes como nas letras.
“O sodalício da AAL dá as boas-vindas ao grupo de intelectuais que chegam para enriquecer, sempre mais, a consagrada instituição literária, criada para bem servir as Letras, expressando a multiplicidades de vozes e linguagens. Importante, para nós, é que desse diversificado colegiado tenhamos produções literárias que deem voz ao Estado do Acre, a exemplo de outras unidades da Federação. O culto ao idioma pátrio é dever de todos, porque escrever é doar ao mundo aquilo que existe dentro do nosso mundo”, disse Luísa Galvão, doutora em Letras e em Lexicografia e a primeira mulher a presidir a entidade nos seus 85 anos de existência.
Sobre a Academia Acreana de Letras (AAL)
Fundada em 17 de novembro de 1937, filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil, entidade de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 117 de 19 de setembro de 1967, registrada no Conselho Nacional do Serviço Social sob o nº 30854/30, nasceu no Palácio Rio Branco, em 17 de novembro de 1937, por Amanajós de Araújo e um grupo de intelectuais da época.
Composta por 40 cadeiras de membros efetivos, a AAL tem o mesmo modelo da Academia Brasileira de Letras (ABL) que consequentemente segue o trilho da Academia Francesa de Letras. A única diferença é que, a Academia Francesa de Letras aceita membros de outros países enquanto a ABL e a AAL só aceitam escritores brasileiros. Durante estes 85 anos a instituição teve 6 presidentes:
1 – Amanajós de Alcântara Vilhena de Araújo – 1937 -1938;
2 – Paulo de Menezes Bentes – 1938 -1967;
3 – Omar Sabino de Paula – 1967 – 1988;
4 – Mauro D’ Ávila Modesto – 1988 – 1996;
5 – Clodomir Monteiro da Silva – 1996 – 2015;
6 – Luísa Galvão Lessa Karlberg – 2015-2022
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