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“Cabeças Brancas” do MDB querem evitar a “Camelização” do partido e Vagner é a opção

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A ALA TRADICIONAL do MDB, os chamados “cabeças brancas,” já começa a discutir a sucessão do deputado federal Flaviano Melo (MDB), que não se mostra mais disposto a continuar na presidência do partido. O seu mandato se encerra em fevereiro. Há uma tendência majoritária do MDB de que, pela sua postura de fidelidade partidária, pelo conhecimento político, lealdade extrema, caso se confirme a negativa de Flaviano em permanecer como presidente, o nome ideal é o do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (MDB), foto. Descartam a hipótese do nome do deputado eleito Emerson Jarude (MDB), sob o argumento do seu pouco tempo de filiação, em relação às figuras de maior tradição na sigla. Rejeitam também a hipótese de apoiar a candidatura do deputado eleito Tanízio de Sá, por também ser novo no MDB; e com o agravante de que na última campanha não apoiou nenhuma das candidaturas para a Câmara Federal e nem as majoritárias do MDB, e ser aliado do governador Gladson Cameli. “Não vamos camelizar o MDB”, falou ontem um dos cabeças brancas ao BLOG, que defende que o partido fique independente. “Nem o presidente Flaviano Melo (MDB) teve o seu apoio, em que pese ter destinado um grande volume de emendas parlamentares para a prefeitura de Manoel Urbano, quando era gerida por ele”, pontuou um dos membros da Velha Guarda. O presidente Flaviano Melo, que chegou ontem em Rio Branco disse que não se mostra disposto a continuar, depois da sua derrota, mas que este é um assunto para um debate interno no MDB, para se chegar a um consenso. O ex-prefeito Vagner Sales falou ontem ao BLOG que, a presidência do MDB sempre foi ocupada por figuras tradicionais como Oscar Passos, Nabor Junior, Ruy Lino, João Correia, Raimundo Melo, agora o Flaviano Melo, e não se pode quebrar este tradicionalismo. Falou que somente aceitará ser presidente se houver um chamamento do MDB.


RIVAIS EM 2026
O SENADOR Petecão (PSD) falou ao BLOG ser um direito do prefeito Tião Bocalom (PP) ser candidato a senador em 2026, mas que antes terá de se reeleger. “Seremos rivais em 2026, pois também serei candidato a mais um mandato no Senado, disse isso a ele”, destacou Petecão.


JÁ TINHA PUBLICADO
Não é novidade a candidatura do Bocalom ao Senado. Logo após o término da eleição, o senador Márcio Bittar (União Brasil) revelou ao BLOG que, fez um pacto de jogar recursos na prefeitura de Rio Branco, apoiar a reeleição de Tião Bocalom, e sua candidatura ao Senado.


DESCONTENTE COM A POLÍTICA
ENTRANDO para novo mandato de deputada estadual, Antônia Sales (MDB), tem dito no seu círculo mais próximo de que deve ser este o seu último mandato. A compra descarada de votos lhe desencorajou.


PERDEU O JOGO
TINHA antecipado que o deputado Luiz Tchê (PDT) não conseguiria consenso entre os deputados do seu partido, para disputar a presidência da ALEAC. O aceite do deputado Pedro Longo (PDT) de entrar na chapa encabeçada pelo deputado Luiz Gonzaga (PSDB) para presidente da mesa diretora, como seu vice-presidente; é a confirmação do que foi publicado. O Tchê perdeu o jogo.


NINGUÉM VÁ SE ADMIRAR
NÃO É MOMENTO para falar do assunto, até porque ela nem assumiu ainda o mandato de deputada federal mais votada da última eleição. Mas ninguém se admire se o Gladson lançar no devido momento a Socorro Neri (PP) para disputar a prefeitura de Rio Branco, em 2026.


OBSERVAÇÃO QUE FAZ SENTIDO
OUVI essa semana a observação de quem mexe bem as pedras no tabuleiro político, sobre a hipótese do deputado Emerson Jarude (MDB) disputar a PMRB: “Quem votou nele para deputado, não quer dizer que votará para prefeito. Para prefeito, governador, é um perfil completamente diferente de candidatura proporcional”. Verdade, São polos bem distintos.


CAMPANHA SUJA
NUNCA houve para a presidência uma eleição em que se jogou tão sujo numa campanha, como na atual. E, com um fator novo, religiosos comandando as baixarias.


APENAS PARA FIGURAÇÃO
FAZER carreata na capital para o Bolsonaro, é chover no molhado, porque ele deve repetir no estado a vitória do primeiro turno. Uma vitória de Pirro, os votos do Acre não têm peso algum na disputa presidencial.


APOIO DO PALÁCIO
O DEPUTADO Nicolau Junior (PP) fez todas as amarrações para a eleição da próxima mesa diretora da ALEAC, no dia 2 de fevereiro; com o aval do Palácio Rio Branco. Por isso, será difícil para a candidatura do deputado Luiz Tchê (PDT), decolar para a presidência.


NÃO SE PRONUNCIARAM
NEM A DEPUTADA FEDERAL Mara Rocha (MDB) e nem o vice-governador Major Rocha (MDB), se pronunciaram depois das derrotas para o Governo e Câmara Federal.


TRAIÇÃO EM MASSA
CANDIDATOS ao Senado e à Câmara Federal, que não foram eleitos, reclamam abertamente que investiram pesado em prefeitos, e não tiveram retorno eleitoral.


BAIXO CLERO
PELA relação dos deputados estaduais eleitos já dá para se ter uma base dos que vão ficar no chamado alto clero – os que mais se destacam nos debates – e os que vão integrar o baixo claro, aqueles que viram espectadores.


GRANDE ESPERANÇA
UMA vitória do Lula neste segundo turno trará de cara uma mudança na correlação de forças políticas, no estado; as direções dos órgãos federais no Acre serão de indicação do PT.


FRASE MARCANTE
“Deus está sempre presente, chamado ou não”. Ditado latino.


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