O ex-senador pelo estado do Acre, Jorge Viana, foi o convidado do programa Bar do Vaz na tarde desta quinta-feira, 20, onde falou sobre os últimos acontecimentos políticos e expectativas de futuro, tendo em vista o segundo turno da eleição presidencial no Brasil.
Em sua primeira entrevista após as eleições 2022, Jorge, que disputava a vaga de governador, declarou que perder faz parte da democracia. “Era cobrado pelas pessoas na rua para ser candidato ao governo. Política é espaço para fazer coisas legais, não é lugar para conseguir um cargo. Acredito que entrei para a história do Acre como um governador que mudou muita coisa para melhor”.
O petista afirmou ter se enganado ao acreditar que essa não fosse mais uma eleição de confronto, de conflito. “Se eu fosse buscar um cargo, eu iria buscar [eleição] no Senado. Mas eu quis ajudar mais o Acre. Mas fomos bem, de cada 4 acreanos, um votou em mim, o que é bacana”.
Para Viana, houveram alguns problemas internos que favoreceram a derrota de sua chapa nas últimas eleições. “Fui candidato em 45 dias. Não teve segundo turno, o que foi uma grande surpresa. Fiquei surpreso de ver que a oposição toda junta não levou votos suficientes para um segundo turno”, disse.
Ainda assim , se diz em paz. “Cumpri bem meu papel. Ninguém me responsabilizou pelo resultado. Tudo pode prejudicar uma eleição. Erros, desencontros com o PSB também prejudicaram”.
Questionado pelo jornalista Roberto Vaz, O de Viana pediu desculpas à Mara Rocha pelo comentário feito no último debate do primeiro turno, em que mencionou a volta da candidata, que também é jornalista, ao seu antigo “programinha”.
Ele ainda lamentou o distanciamento do governador Gladson Cameli. “Sempre esteve do nosso lado. Acho o Gladson um cara legal. Mas como governador, não conseguiu montar uma equipe”. Para Jorge, caso Luiz Inácio Lula da Silva dor eleito presidente, estaria disposto a colaborar no governo de Gladson. “Se o Lula ganhar essa eleição, me sinto na obrigação de ajudar o Gladson”.
Ele ainda comentou que irá procurar Flaviano Melo e Sérgio Petecão para discutir um pouco uma possível eleição de Lula. “Se a gente não fizer isso, nos unirmos, quem vai pagar é o povo. Tem gente na esquina pedindo comida”.
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