Até o dia 30 de outubro, data que marca o segundo turno da eleição presidencial entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), a transição para o segundo mandato do governador Gladson Cameli seguirá apenas protocolar, sem decisões chaves. Uma comissão deverá ser instituída pelo Palácio Rio Branco para promover a transição da gestão para o próximo ano.
O governador Gladson Cameli aguarda um relatório da secretaria de Planejamento e Gestão sobre as ações de governo até o dia 31 de dezembro, data em que todos os cargos comissionados, incluindo secretários, diretores e chefes de departamentos, serão exonerados. O governo estuda junto a Fazenda e a Seplag pagar as verbas rescisórias no ato da exoneração ou se isso não for possível, programar um calendário de pagamentos já para os primeiros meses do ano que vem.
Uma das demandas que devem ser destravadas após o segundo turno deve ser a convocação dos concursados até o final de dezembro, como o do Corpo de Bombeiros e também do Instituto Socioeducativo.
A programação de final de ano do governo do Acre também deve passar por definições. Conforme resultado de uma enquete realizada nas redes sociais do governo, a atração principal do réveillon em Rio Branco deve contar com show de um cantor ou dupla sertaneja de renome nacional. O pré-show ficaria por conta de cantores e bandas locais. A cidade de Cruzeiro do Sul deve também contar com o apoio do Estado para a contratação de cantores de renome nacional para a festa da virada.
Outro ponto que entrar no radar da área de cultura é o planejamento do início do ano: o primeiro carnaval público organizado pelo governo do Acre. O ac24horas apurou que o governador pretende organizar a maior festa com direito a atração nacional.
Mudanças pontuais devem ocorrer no primeiro escalão, sem grandes deformidades com o atual grupo nomeado pelo governador. Um dos setores que devem ser mantidos será o comando da Infraestrutura com Petrônio Antunes, no Deracre, e Corrido Alencar, na Seinfra. Pastas como Planejamento, Segurança Pública e até mesmo a Fazenda Estadual não devem sofrer mudanças em suas titularidades.