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Gestores de Bocalom reconhecem atraso em obras e culpam governo por abandono das ruas

Por
Saimo Martins

Os membros da prefeitura de Rio Branco compareceram na manhã desta quarta-feira, 19, no plenário da Câmara Municipal para prestar esclarecimentos acerca da Operação Tapa Buracos e atrasos na entrega da obra na Travessa da Serra, bairro Tropical.


Estiveram presentes representando o gestor Cid Ferreira, Juliano Oliveira, secretário-adjunto da secretaria de infraestrutura de Rio Branco. Na ocasião, Oliveira contou que a obra teve percursos contrários e lamentou os transtornos aos moradores da região. “Em relação ao atraso nas obras na Travessa da Serra, no bairro Tropical, o gestor elencou uma série de dificuldades para a conclusão, como confecção de insumos, como tribulações de drenagem e autorização da RBtrans. “É uma obra de drenagem com pavimentação asfáltica. Lá foram encontradas intercorrências e por isso o atraso. O trabalho estava previsto para 30 dias, porém, existem os transtornos ocorridos e a previsão é de 120 dias. O trecho da travessa tem pouco mais de 200 metros. Estamos focados em concluir essa obra”, comentou.


A autora do requerimento da recuperação da malha viária na cidade, vereadora Michele Melo (PDT), fez críticas à gestão e disse que falta planejamento do Poder Executivo Municipal. Segundo Melo, no local das obras, não há informações acerca do prazo, valores e empresa responsável. “Em quase dois anos de gestão, nossas ruas e ramais estão sem cuidados”, citou.


O diretor-presidente da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco – EMURB, José Assis Benvindo, destacou que a gestão vinha enfrentando falta de insumos para realização dos trabalhos nos bairros. Além disso, ele lembrou o trabalho executado em gestões anteriores, com o chamado asfalto frio que, ao seu modo de ver, não tinha sustentabilidade, principalmente em período invernoso. “Não tem estrutura, herdamos isso, casou com a viúva, herda os filhos”, disse.


O secretário-adjunto da Seinfra, Juliano Oliveira revelou que a gestão, por questões judiciais, não deverá efetuar serviços mas precárias ruas do povo. A fala do gestor foi alvo de críticas do vereador Emerson Jarude (MDB). “O maior prejudicado com isso é a população de Rio Branco. Sei que está judicializado e já fomos no Ministério Público e tem total autorização para fazer esse trabalho”, declarou.


O diretor-presidente da Emurb, José Benvindo, resolveu rebater Jarude e contou que a responsabilidade do serviço das Ruas do Povo deveria ser assumida pelo governo do Estado. “Ele deveria assumir e repassar à prefeitura. O governo fez uma licitação de R$ 12 milhões para pavimentação de ruas de tijolos”, argumentou.


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Saimo Martins

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