No vídeo desta semana, o videomaker do ac24horas, Kennedy Santos, traz a inspiradora história de mais um heroína acreana – uma daquelas personagens que nos fazem parecer possível construir um mundo melhor, baseado no amor ao próximo e na disposição de, para isso, vencer todas as dificuldades.
Dona Raimunda da Sopa vive na região de Rio Branco conhecida como Baixada, que concentra boa parte da população mais pobre da capital acreana. Em sua casa, essa guerreira tinha uma espécie de projeto social informal que distribuía cerca de 250 pratos de sopa por dia a pessoas carentes do entorno.
Atualmente, apesar de não lhe faltar aquela disposição de ajudar o semelhante citada no primeiro parágrafo, Raimunda não está conseguindo vencer as dificuldades para tocar o projeto que tanto ama. Ela está precisando de ajuda para continuar oferecendo amor e alimento a quem tanto precisa.
Há cerca de três anos, o fogão de lenha de Raimunda, onde ela chegou a produzir 6 mil litros de sopa por ano, não oferece mais condições de funcionamento. Já bastante deteriorado e com a chapa quebrada, o instrumento apenas lhe serve para cozinhar a alimentação dos seus animais.
Falta também a matéria-prima das sopas que aqueciam o estômago e apaziguavam a fome de tanta gente. Nazaré, uma mãe que era atendida pelo trabalho social de Raimunda, afirma que em sua casa oito pessoas eram alimentadas pela sopa. O público atendido por ela envolvia crianças, jovens e adultos.
“Na terça-feira a gente ganhava a verdura e na quarta fazia a sopa, que era distribuída para as pessoas comerem e levarem para casa. Aí eu sempre dizia ‘quem leva para casa são mais quatro, cinco pessoas que se alimentam, né? E agora a gente não tá [fazendo a sopa] e as pessoas ficam tristes porque não têm mais”, afirma.
Além do espírito altruísta, Raimunda também possui um enorme talento artístico demonstrado por meio de vários tipos de obras artesanais que ela produz com materiais recicláveis. Ela também faz sabão artesanal, que muitas vezes é adquirido por pessoas que fazem doações para instituições beneficentes.
Contudo, entre as diversas atividades de Raimunda, a que ela mais gostava era a sopa. “Eu sempre digo: nunca passei fome na minha vida, mas a fome dói”, ela diz a Kennedy Santos. “Eu tinha 166 famílias cadastradas, o que dava na faixa de 666 pessoas. Por ano, eu servia 6 mil litros de sopa”, ela conta.
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