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No Acre, construção civil registra inflação quatro vezes maior que a dos alimentos em 2022

Por
Edmilson Ferreira
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Levando em conta a taxa acumulada em 2022, a inflação da construção civil é quase quatro vezes superior a dos alimentos no Acre: o resultado deste ano do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), indicador oficial da inflação de bens de consumo, chega a 3,74% para Rio Branco, e o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) acumula alta de 11,35% no Estado.


Ambos os indicadores, IPCA e Sinapi, são calculados pelo IBGE e foram divulgados nesta terça-feira (11). Com queda em combustíveis e outros produtos o Acre registrou deflação de 0,09% em setembro em comparação ao mês anterior, que já vinha de redução inflacionária, segundo o IPCA.

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Em setembro o custo para se construir no Acre ficou em R$ 1.796,91 por metro quadrado, 1,10% a mais que no mês anterior: em agosto, o m2 valia R$ 1.777,30.


O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 0,44% em setembro, 0,14 ponto percentual abaixo da taxa de agosto (0,58%) e menor taxa desde julho de 2020. O acumulado nos últimos doze meses foi para 13,11%, resultado pouco abaixo dos 13,61% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O acumulado no ano fechou em 10,22%. Em setembro de 2021 o índice havia sido 0,88%.


No País, o custo nacional da construção, por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.661,85, passou em setembro para R$ 1.669,19, sendo R$ 999,96 relativos aos materiais e R$ 669,23 à mão de obra.


A parcela dos materiais foi de 0,53%, percentual inferior ao do mês anterior (0,69%) e também ao de setembro de 2021 (1,21%), em 0,16 e 0,68 pontos percentuais respectivamente. A taxa de setembro foi a segunda menor de 2022, superando apenas o índice de março.


Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,31%, caiu 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,42%), com apenas um acordo coletivo observado no período. Comparando com setembro do ano anterior (0,40%), houve queda de 0,09 ponto percentual.


Os acumulados no ano foram: 9,89% (materiais) e 10,73% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 13,99% (materiais) e 11,80% (mão de obra), respectivamente.


Com alta na parcela de materiais, e reajuste observado nas categorias profissionais, Santa Catarina foi o estado com a maior variação mensal, 2,80%.


O Sinapi, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.


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