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Minoru lamenta derrota e se coloca a disposição de Gladson para compor o governo

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O candidato a deputado federal derrotado nas eleições deste ano com 19.077 votos, o professor universitário Minoru Kinpara (PSDB), foi o convidado do “Bar do Vaz” nesta sexta-feira, 7, e lamentou a terceira derrota consecutiva em pleitos eleitorais – 2018, 2020 e 2022.


Apesar da derrota nas urnas, Kinpara destacou que honrou sua palavra e princípios durante a campanha pelo Ninho Tucano. “É duro ficar fora, mas temos consciência de que fizemos um bom trabalho. Se tivéssemos vencido faríamos um bom trabalho”, comentou.


Kinpara contou que apesar de ter cumprido o compromisso de ser candidato pelo PSDB, sua permanência na sigla dependerá de uma série de mudanças de reestruturação da direção partidária. “Quando você dá a palavra, dá a palavra, sim eu permaneci porque dei minha palavra mesmo sabendo que era complicado. Fizemos uma eleição limpa, bonita e sem enganar ninguém. Não estou dizendo que todos mentem, tem político bom e honesto. O PSDB precisa reavaliar muitas coisas, fazer novas bases, estou dentro para contribuir, não só eu, mais o deputado estadual Luiz Gonzaga e vereadores. Se fizer as mudanças estou disponível. Mas, se continuar sem protagonismo, muito vai na onda, aí não”, declarou.

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O professor universitário afirmou que ficará à disposição do governador reeleito, Gladson Cameli (Progressistas), para, quem sabe, compor a equipe de governo no próximo mandato. “O Gladson não se comprometeu comigo com isso. Apoiamos ele. Se ele me convidar, e eu entender que é meu espaço eu vou e estou a disposição”, ressaltou.


Apesar de ter ficado fora das 8 cadeiras na Câmara Federal, Minoru disse que os parlamentares do Acre precisam mudar o jeito de fazer política no Congresso Nacional. “Tem deputado que comemora a liberação de emenda, mas é muito pouco, você pode abrir portas em Brasília. Para ter recursos, temos que ter projetos”, ressaltou.


Kinpara citou ainda o atual momento no Acre. Para ele, há uma crise de falta de empregos generalizada. “Ninguém passa 4 a 5 anos estudando para trabalhar na Uber, porque não tem emprego. Todos os anos há muitos jovens se formando, mas vão trabalhar onde?
Política não é profissão, é proposição. A campanha ecoou nas pessoas. Quem votou é porque acreditam no nosso projeto”, revelou.


Em meio ao bate papo com o jornalista Roberto Vaz, o ex-reitor da Universidade Federal do Acre (UFAC), brincou com a derrota no último domingo, 2 de outubro. “Eu ainda estou voltando de Manacapuru, aproveitei para dar uma pescadinha, já conheço o caminho”, argumentou.


Assista ao vídeo:

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