O deputado estadual reeleito mais votado no pleito eleitoral pelo PDT, com 7.732 votos, Pedro Longo, atual líder do governo, participou do “Bar do Vaz” nesta quarta-feira, 5, e comemorou a quebra de tabu que os parlamentares que defendiam a gestão na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) carregavam em pleitos eleitorais anteriores.
Em um papo descontraído com o jornalista Roberto Vaz, Longo disse que não teve “segredo” para acabar com a maldição do “líder do governo”. Segundo o parlamentar, a receita para o sucesso foi a realização de um trabalho focado no diálogo com as entidades públicas e a população – que detém o direito do voto. “Eu atribuo ao reconhecimento das pessoas pela forma que atuamos. Foi intenso. Não tive receio de assumir o cargo de líder do governo. A soma desses fatores permitiram ter resultados favoráveis”, declarou.
Longo considerou ruim o fato de as eleições realizadas no último domingo, 2, terem elegido apenas um parlamentar de oposição e da esquerda – o deputado estadual reeleito, Edvaldo Magalhães do PCdoB. Para ele, a oposição ajuda no trabalho da gestão pública. “Na base não tive dificuldades, enfrentamos uma oposição qualificada. Precisamos ter oposição, ela é necessária. Vamos ter mais da base na próxima legislatura. Na assembleia houve uma renovação de 50%”, contou.
Sobre o partido ter elegido 4 parlamentares dos 24 eleitos para ocupar cargos na Assembleia Legislativa, Pedro disse que os candidatos já tinham consciência que fariam uma grande bancada para o quadriênio 2023/2026. “Não sabíamos em qual posição nós sairíamos, sempre soubemos que faríamos 4, por 200 votos teríamos feito 4 deputados. Eu sabia que minha situação não era confortável. Eu disse aqui: vamos quebrar. Eu falei que tabu existe para ser quebrado. Temos um grupo de campanha grande nos municípios já há um bom tempo”, ressaltou.
O deputado deixou claro que não teve apoio direto do governador reeleito, Gladson Cameli do Progressistas e descartou a existência de esquema financeiro durante sua campanha – tanto no período que antecede a votação, quanto no dia do pleito. “Não recebi apoio diretamente, ele teve que fazer a campanha dele. Ele [Cameli] não podia se concentrar em um nome. Claro que ele ficou feliz pela vitória da gente. Percorri por todo o Estado. Se não fizer campanha, pré-campanha, apertar as mãos das pessoas por achar que não precisa, fica difícil. Se dependesse de esquema financeiro, não seríamos eleitos. Gastei algo em torno de R$ 250 mil e a equipe ainda está fazendo a prestação de contas”, avaliou.
O atual líder do governo adiantou que o PDT já iniciou os debates para a composição da nova mesa diretora do Parlamento Legislativo e aproveitou para se colocar à disposição para assumir a presidência da Casa do Povo. “Estamos iniciando esse debate, é normal o partido ter a maior bancada ter esse diálogo. As comissões da Casa Legislativa são formadas pela maior bancada. O candidato que tiver a maior bancada, será o novo presidente da Casa. O meu nome está à disposição do partido para ser considerado, me sinto preparado, a experiência do líder nos dá essa credencial. Eu posso ajudar no governo e na mesa diretora”, afirmou.
Questionado sobre os fatores que levaram Gladson Cameli a ser bem votado contra seus adversários, Longo atribuiu o feito ao “carisma” do Chefe do Estado com a população do Acre. “O Gladson teve o voto de confiança da população pelo carisma dele. Ele teve mais votos que na eleição passada. Ele não é um produto falso, ele é daquele jeito, ele caiu no gosto popular. Ele virou vítima [campanha], os ataques foram muito pesados. Sobre a investigação, qual o problema de ser investigado, o Lula foi preso e está concorrendo a presidência da República. O povo não compra mais esse pensamento e o povo se voltou contra os agressores. Ele teve nesse período [pandemia] o apoio da população”, argumentou o pedetista.
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