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Jéssica, Minoru, Antônio Pedro, Neném e Cadmiel não foram eleitos

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Leônidas Badaró

Todas as eleições, surge a discussão sobre o quociente eleitoral que define a quantidade de vagas de cada partido. A polêmica acontece sempre com os eleitores de candidatos que não são eleitos, apesar de terem obtido mais votos do quem acabou conquistando um mandato. Quem perde costuma dizer que o sistema político é injusto.


Quociente eleitoral é um método pelo qual se distribuem as cadeiras nas eleições pelo sistema proporcional de votos em conjunto com o quociente partidário e a distribuição das sobras.


Para descobrir quem são os deputados estaduais e federais, assim os vereadores, que vão compor o Poder Legislativo, deve-se, antes, saber quais foram os partidos políticos vitoriosos para, depois, dentro de cada agremiação partidária que conseguiu um número mínimo de votos, observar quais são os mais votados. Encontram-se, então, os eleitos. Esse, inclusive, é um dos motivos de se atribuir o mandato ao partido e não ao político.


Nas eleições deste ano não foi diferente. Para deputado estadual, por exemplo, Antônio Pedro (União) que concorria ao seu terceiro mandato foi o 15º mais votado no geral com 6.004 votos. Mesmo assim sua votação não foi suficiente para garantir uma cadeira na Aleac.


Outros parlamentares estaduais passaram pela mesma situação. Neném Almeida e Cadmiel Bonfim ficaram na 17ª e 18ª posições entre todos os candidatos e mesmo assim ficaram fora. O deputado menos votado que conquistou uma vaga na Aleac foi Eduardo Ribeiro, que teve 4.810 votos. Se fossem levado em conta apenas os votos nominais seria o 30º colocado. Os atuais deputados Marcus Cavalcante, Bestene e Daniel Zen, que não conseguiram se reeleger, também obtiveram mais votos que Ribeiro.


Na Câmara Federal quarta mais votada não se elege

A mesma situação aconteceu na eleição para Deputado Federal. A distribuição das 8 vagas para a Câmara dos Deputados foi considerada injusta pelos eleitores de quem ficou de fora, mesmo tendo mais votos de quem foi eleito.


A o caso, por exemplo de Jéssica Sales (MDB) que concorria a reeleição. Mesmo sendo a quarta mais votada do Acre com 20.500 votos, não conseguiu a vitória. Jéssica só ficou atrás dos eleitos Socorro Neri, Meire Serafim e Coronel Ulysses.


Quem também foi “vítima” do quociente eleitoral foi Minoru Kinpara. O candidato tucano obteve 19,077 votos, foi o 7º mais bem votado, mas não conseguiu uma das 8 vagas. Já a Perpétua Almeida teve 392 votos a mais que Roberto Duarte, mas não conquistou a reeleição. Duarte, inclusive, foi o que conseguiu uma vaga com menos votos, tendo sido escolhido por 14,522 eleitores.


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Leônidas Badaró

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